sábado, 7 de julho de 2012

Brasil seguirá como destino favorito para investimento externo, diz ONU


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O Brasil deve se manter entre os destinos favoritos para os maiores investidores internacionais, revela uma pesquisa feita pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) e apresentada nesta quinta-feira como parte do relatório anual de investimentos da entidade.
Segundo os chefes das grandes empresas internacionais consultados pela Unctad, os dez destinos favoritos para os investimentos até 2014 são China, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Brasil, Austrália, Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia e Tailândia.
O estudo mostra ainda que em 2011 os investimentos destinados aos países desenvolvidos registraram um aumento de 21%, a US$ 748 bilhões, e os destinados aos países em desenvolvimento cresceram 11%, para atingir o nível recorde de US$ 684 bilhões.
Entre as grandes potências econômicas, a União Europeia atraiu no ano passado investimentos estrangeiros diretos de US$ 420 bilhões; os Estados Unidos foi o destino de investimentos no valor de US$ 227 bilhões; a China recebeu US$ 123 bilhões; Hong Kong, US$ 83 bilhões; o Brasil, US$ 66 bilhões; a Rússia, US$ 52 bilhões.
Os investimentos estrangeiros diretos nas economias em desenvolvimento registraram um aumento de 25%, situando-se em US$ 92 bilhões.
Apesar disso, pelo terceiro ano consecutivo os investimentos destinados à África e aos países menos avançados retrocederam. A causa dessa contração é amplamente explicada as desinvestimentos na África do Norte.
A UE foi a maior fonte, investindo US$ 561 bilhões no exterior; os Estados Unidos atingiram o recorde de US$ 396 bilhões, o Japão investiu US$ 114 bilhões; Hong Kong, US$ 81 bilhões; a Rússia, US$ 67 bilhões; e a China, US$ 65 bilhões.
De acordo com a Unctad, os IED, que subiram 16% no ano passado, para atingir US$ 1,524 trilhão, devem perder dinamismo em 2012.
Este ano "o ressurgimento da incerteza econômica" e uma eventual desaceleração do crescimento nos países emergentes "podem minar o dinamismo" destes investimentos. Em 2011, o nível de investimentos estrangeiros diretos foi 22% inferior em relação ao ponto máximo de 2007 (1,9 trilhão), revelou a CNUCED em seu informe.
Apesar disso, o investimento é claramente maior em comparação ao seu nível mais baixo, o de 2009, quando foram registrados US$ 1,2 trilhão.
Para 2012, a agência da ONU prevê investimentos estrangeiros diretos de US$ 1,6 trilhão. Este valor deve ser de US$ 1,8 trilhão em 2013 e de US$ 1,9 trilhão em 2014, se não for registrado um choque macroeconômico. A Unctad chegou a estas estimativas com base nos dados dos cinco primeiros meses do ano, que mostram uma redução das fusões e aquisições internacionais e dos investimentos.
No Terra

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