sexta-feira, 27 de julho de 2012

Afastar comando da PM é “totalmente descabido”


“Vai ficar tudo como está; é a posição do governador sobre troca na cúpula da Polícia Militar defendida por procurador da República; "Há violência por mero prazer por parte da PM", justificou Matheus Baraldi (à dir.) em audiência pública; "ele devia investigar o tráfico de drogas", reagiu Alckmin
Brasil 247
Virou bate-boca pela mídia a iniciativa do procurador da República Matheus Baraldi de pedir nesta quinta-feira 26, em audiência pública, o afastamento do comando da Polícia Militar por meio de uma ação civil pública. "O que chamou a atenção para tomar essa medida foi a violência por mero prazer por parte dos PMs", disse ele diante de dezenas de participantes da audiência. "O governo precisa resolver isso imediatamente". Ainda sem data para ser impetrada, a ação deverá correr na 1ª instância da Justiça Federal. "Acho plenamente plausível, considerando leis nacionais e internacionais, o afastamento do comando da PM, entre outras medidas", prosseguiu o procurador. "Quando vemos casos de espancamento de inocentes pelo simples desejo de espancar, é sinal de que precisamos de uma reação concreta". Baraldi defendeu ainda o encaminhamento de uma representação junto ao Procurador Geral para acompanhar a realidade da segurança paulista nos próximos 12 meses.
Em razão da iniciativa, também hoje o comandante-geral da PM, Roberval Ferreira França, publicou carta aberta em sua página no Facebook defendendo seu próprio trabalho à frente da corporação (leia aqui reportagem de 247 a respeito). Na noite da quarta-feira 25, seis pessoas morreram na zona norte de São Paulo, vítimas de tiros de homens encapuzados que desceram de um automóvel não identificado. As cápsulas de munição que ficaram nos loais dos crimes eram de balas de pistolas calibre 40, usadas pela Polícia Militar. "Não vão nos acovardar", registrou o comandante  em sua carta aberta.”
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