quinta-feira, 7 de junho de 2012

Escândalo protagonizado por Lula-Mendes vai para o arquivo


Wálter Fanganiello Maierovitch, Terra Magazine / Sem Fronteiras
"Ninguém fala mais nada sobre o escândalo protagonizado pelo ministro Gilmar Mendes e o ex-presidente Lula. A  mídia, sobre o escândalo, preocupa-se em informar e analisar novos e diferentes fatos.
O estranho foi ter passado batido uma ocorrência assustadora, ou seja, o uso político da toga.
A propósito, minha opinião foi parar no sítio do Conselho Nacional de Justiça e é a seguinte:
Na manhã de 26 de abril houve em Brasília, especificamente no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, uma reunião de cunho privado com a participação de três personagens da vida político-partidária brasileira. Atenção: da vida político-partidária. O anfitrião Jobim recebeu Gilmar Mendes, fora de função pública e em encontro particular e reservado, e Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República. 
Os três admitem o encontro e divergem no restante. Frise-se: nem Jobim nem Lula ocupam cargos públicos. Portanto, Mendes é o problema. Aliás, um grande problema ainda não exposto pela mídia. Tudo por causa da sua proibida, frequente e intensa atividade política. Pela Constituição, “aos juízes é vedado dedicar-se à atividade político-partidária” (art. 95, parágrafo único, II). 
Leia também: Andante mosso: Mexa-se, Supremo Paulo Lacerda: “Gilmar Mendes está exaltado, sem controle” Lula: “Preciso tomar cuidado com quem não gosta de mim”.
Além de noticiadas incursões eleitorais em Diamantino (a família domina a política em sua terra natal e o ministro participa de campanhas), não deve ser esquecido o fato de Mendes, em setembro de 2010, ter sido flagrado a atender telefonema de José Serra, então candidato à Presidência pelo PSDB. Isso quando presidia no STF uma sessão que analisava as exigências de documentos de apresentação necessária para o exercício do direito de voto. Pelo noticiado, Serra estava interessado em adiar o julgamento. 
Segundo Jorge Bastos Moreno, colunista de O Globo, Mendes saiu da reunião do escritório de Jobim em abril e rumou para outra com integrantes do Democratas e o seu líder maior, José Agripino Maia. Por ter deixado o partido, não estava presente o senador Demóstenes Torres. Nos últimos dias, Torres tem sido tratado por Mendes como um mero conhecido. Amizade, jamais. Pelo ministro do STF ao certo o senador não seria avisado nem sobre o último trem de Berlim.”
Artigo Completo, ::Aqui::

Um comentário:

Pé de Chumbo disse...

Escandalo protagonizado por Lula-Mendes uma vírgula!
Quem fez o rolo todo foi o Mendes, auxiliado pela Veja. O Lula não abriu o bico, só disse "Quem inventou a história, que se explique".