quinta-feira, 21 de junho de 2012

Depois da operação Gilmar, a Operação Toffoli pelo Globo

Luis Nassif, Luis Nassif Online

“Primeiro, a operação que emprenhou Gilmar Mendes pelo ouvido - levando-o à explosão inconsequente e à antecipação do julgamento do "mensalão". Agora, a Operação Toffolli, visando constranger o Procurador Geral e provocar o impedimento de Tofolli para o julgamento. Em ambos os casos, O Globo.

O "mensalão" merece um julgamento severo e técnico. Mas o interferência da mídia no processo ultrapassa qualquer limite de bom senso. Comporta-se como o poder maior da República, de fato.

A lista em questão é aberta a todos os procuradores e contem todos os tipos de emails e comentários. Alguns deles referem-se diretamente à coluna Radar, da Veja, como veículo de estratégia midiática de Carlinhos Cachoeira, por exemplo. Em outras áreas, espaço para bate papos. Ao todo, mais de 200 emails por dia.

O que o jornal faz é selecionar parte dos comentários - que representa pensamento de ALGUNS procuradores -, e apresentar como se fosse a opinião DOS procuradores. Muito embora haja um sentimento contrário à presença de Toffoli, é evidente uma enorme forçada de barra.

Há motivos para questionar a presença de Tofoli, como motivos mais que evidentes para questionar a isenção de Gilmar Mendes. Mas o viés do noticiário mostra uma compulsão de interferir no julgamento que atropela normas básicas de direito.”
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