terça-feira, 22 de maio de 2012

STF DECIDE QUE CACHOEIRA VAI DEPOR NA CPMI - SE FICAR CALADO VAI ADMITIR SUA CULPA

O SILÊNCIO DOS INDECENTES - QUEM CALA CONSENTE !
O contraventor Carlos Cachoeira vai ter de comparecer à CPMI para depor na terça-feira dia 22/05 - 14 horas. A decisão é do Ministro Celso de Mello que entendeu não haver nenhum motivo para que o depoimento seja novamente adiado, visto que a defesa do contraventor, e o próprio, já conhecem muito bem todo o inquérito. Se Cachoeira vai ficar todo o tempo calado é problema dele e da sua defesa, o nosso, dos cidadãos que desejam saber a verdade, toda a verdade é vê-lo sentado na cadeira de depoente da CPMI, sendo inquirido pelos Deputados e Senadores. 


A estratégia dos que vão inquirir Carlos Cachoeira será a de apresentar perguntas diretas, incisivas, afirmativas, colocando o contraventor na incômoda posição de ao se manter calado, conforme a sua defesa já adiantou que ele ficará, assumir como verdade todas as participações e responsabilidades no esquema criminosos da jogatina e corrupção ora em apuração, que lhe forem imputadas. Certamente os deputados e senadores vão aproveitara oportunidade para "fazer desfilar" pela sessão da CPMI uma série de nomes dos demais envolvidos. 


Ainda que Cachoeira permaneça mesmo num silêncio sepulcral ao longo das muitas horas em que a reunião deve levar, hoje será um dia muito importante para a queles que querem a verdade.

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Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou hoje (21) o depoimento do empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira para esta terça-feira (22). O depoimento havia sido suspenso por liminar do próprio ministro no dia 14 de maio.

Celso de Mello suspendeu o depoimento por entender que a defesa do empresário goiano estava prejudicada. Na época, a CPMI impediu os advogados de Cachoeira de terem acesso às provas e aos documentos que iriam embasar o interrogatório do empresário goiano.

Dias depois da liminar que deu tempo extra à Cachoeira, os integrantes da comissão parlamentar mudaram de opinião e liberaram todos os documentos requisitados pela defesa do bicheiro. Assim que soube da decisão, Celso de Mello sinalizou que sua liminar poderia ser revista, já que não havia mais obstáculos para a defesa.

Após as declarações do ministro, a defesa de Cachoeira voltou a acioná-lo na última quinta-feira (17) para pedir mais tempo para analisar as provas, pois considerava que uma semana seria muito pouco para ler e interpretar as milhares de páginas do processo. Os advogados pediram pelo menos três semanas para analisar todas as provas, mas o pedido foi negado pelo ministro.

Edição: Fábio Massalli

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