domingo, 13 de maio de 2012

Por que os argumentos de Gurgel são furados


CartaCapital
“Os primeiros depoimentos na CPI do Carlinhos Cachoeira, dos delegados federais que investigaram os negócios do bicheiro Carlos Augusto Ramos, geraram críticas ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por ele não ter denunciado o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) ao receber, em 2009, denúncias contra ele. Na quarta-feira 9, Gurgel atribuiu as criticas aos réus do chamado mensalão, associando-se ao discurso de alguns veículos de mídia. Ele atuará como acusador no processo.
“O que nós temos são críticas de pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão. Pessoas que estão muito pouco preocupadas com as denúncias em si mesmo, com os fatos – desvio de recurso, corrupção etc. – e ficam preocupadas com a opção que o procurador geral tomou em 2009, opção essa altamente bem-sucedida. É um desvio de foco que eu classificaria como no mínimo curioso”, afirmou Gurgel.
É preciso listar três evidências que desmontam o raciocínio de Gurgel, que teme ser acusado de prevaricação:
1) Não foi Gurgel, mas Antônio de Souza, procurador-geral à época, quem apresentou a denúncia contra os réus do mensalão. Primeiro ponto para mostrar que a personificação não cabe neste caso;
2) A denúncia foi acolhida pelo STF, onde o processo agora tramita. Não há nenhum risco à continuidade da ação penal e a seu julgamento;”
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