quarta-feira, 9 de maio de 2012

Por que o Estadão não quer apurar bomba em sua sede, em 1983?

Explosão de um carro "Voyage" em frente ao Estadão em 14 de novembro de 1983.
No início da década de 80, agentes dos serviços secretos da ditadura, contrários à  redemocratização, praticaram atentados visando tumultuar e gerar retrocesso. Havia explosão em bancas de jornais que vendiam periódicos de esquerda, houve o atentado na OAB, no Rio de Janeiro, que matou a secretária Lida Monteiro, e o mais famoso de todos, a bomba do Riocentro.

Em 14 de novembro de 1983, houve o último atentado da ditadura: no estacionamento do prédio do jornal "Estadão", inofensivo, sem vítimas (foto acima do próprio jornal).

O jornalão deveria ser o maior interessado nas revelações do ex-delegado Cláudio Guerra no livro "Memórias da Guerra Suja", pois ele assume a autoria (sob ordens superiores) e descreve passo-a-passo a operação.

No entanto o jornalão parece que não gostou, pois até o momento desta nota, nada publicou sobre esta revelação.

Eis seu relato publicado no Poder Online:

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