segunda-feira, 14 de maio de 2012

“Pac-Man” pós-moderno, Roba-Roba diverte e ataca corrupção

Bom humor contra a corrupção: Roba Roba leva jogador "ficha suja" ao posto máximo, a Presidência do Senado

“Jogo eletrônico posto em funcionamento há menos de um mês no Facebook usa o bom humor em nome das boas práticas políticas; jogue e descubra se você é um “ficha suja” de talento
Fábio Góis, Congresso em Foco
Há uma versão sobre a origem da palavra lúdico que, contrapondo-se à positividade do significado, revela o lado mundano dos impérios antigos. Trata-se da história em torno da invasão de Sardes, capital da Lídia, bela e próspera cidade subjugada pelo rei persa Ciro em 546 a.C, na região das colônias gregas na Ásia Menor. Ciro determinou a construção de bordéis e tabernas e a realização de jogos públicos, decretando a obrigatoriedade de frequentação aos locais. A ideia era manter a harmonia e o progresso citadinos, sem necessidade de uso da força.
A iniciativa vingou, sem que uma adaga sequer precisasse ter sido empunhada, e resultou na multiplicação das ideias de Ciro: os lídios – daí o termo ludus, que originou o “lúdico” contemporâneo – não só se divertiram fartamente, como passaram a inventar modalidades de entretenimento, passatempos e brincadeiras. Criatividade e invencionice a serviço dos planos do rei. Qualquer semelhança com a política contemporânea não é mera coincidência.
Eis que, séculos depois, a arte de desenvolver a criatividade e o conhecimento continua a explorar a natureza terrena do ser humano. E nada melhor que um jogo eletrônico instalado na maior rede de relacionamento do planeta, capaz de ligar todos os “reinos” com apenas alguns cliques, para lançar crítica bem-humorada contra a corrupção. Eis a intenção do game “Roba-Roba”, posto à disposição do usuário em 19 de abril passado pela PlayerUm, empresa do ramo de comunicação “focada em interatividade”.
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