sexta-feira, 11 de maio de 2012

No Estadão, Dilma estaria castigando os banqueiros. Coitadinhos!

O jornal Estadão abriu suas páginas para um urubólogo, professor da PUC-Rio (da turma do Malan e da equipe econômica demotucana), sair em defesa de seus amados banqueiros patrocinadores.

O artigo é de um catastrofismo de deixar Miriam Leitão com inveja, como se política econômica não fosse uma tarefa dirigirida momento a momento pelo governo.

Mas a pérola é quando o articulista critica o governo Dilma, pelo que ele chama de "admoestar os banqueiros":

http://goo.gl/B0E5s
A Febraban (Federação de Bancos) não quer mais bater de frente com o governo em público, e usa o impressalão velho de guerra e seus "especialistas", para isso.

E dá-lhe anúncios  alienantes de bancos privados que, em vez de oferecer "liquidação" de juros aos clientes como faz a Caixa e o Banco do Brasil, colocam apenas singelas crianças jogando bola, ou desviam o foco para mudanças no cálculo do rendimento da poupança, como se fosse um problema com o qual os clientes de bancos deveriam se preocupar, mais do que com a concorrência dos bancos públicos que estão oferecendo menores taxas de juros nos empréstimos, e melhores taxas de rendimento sobre aplicações em fundos.

Por isso, devemos todos transferir nossas contas para Caixa Econômica Federal e para o Banco do Brasil. Resolvendo três problemas de uma vez:

1) estaremos colocando os bancos privados em seu devido lugar, e tirando a capacidade deles de praticarem uma verdadeira agiotagem e sabotarem a política de crescimento econômico produtivo e sustentável;

2) o PIG (Partido da Imprensa Golpista) também perderá poder econômico quando os bancos verem que a imprensa não consegue "formar opinião" para enganar a clientela;

3) Há também vantagem pessoal no bolso de muita gente, que passa a ter acesso a prestações menores nos financiamentos e a aplicações com menores taxas de administração nos fundos (lembrem-se que mesmo quem não esteja precisando obter vantagens para si, estará sendo solidário a outros irmãos brasileiros que precisam, e ajudando a construir uma nação mais próspera, ao suprirem os bancos públicos com a matéria prima, que é o dinheiro, seja da conta-salário que gira na conta, seja das aplicações);

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