terça-feira, 15 de maio de 2012

Na CPMI do Cachoeira, 'insetos' internautas vencem dinossauros da velha imprensa


Helena Sthephanowitz, Rede Brasil Atual / Blog da Helena
Com a democratização da informação através da internet, bastou vazar relatórios da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, para que milhares de internautas se debruçassem sobre os textos e diálogos, e publicassem informações inéditas e análises em primeira mão na imprensa alternativa, nos blogs "sujos" e nas redes sociais.
A revista Veja chegou ao vexame de escrever um artigo em defesa própria, chamando internautas – que a desmentem de forma fundamentada – de "insetos" ou "robôs".
Enquanto os "insetos" em revoada fazem as informações circular em sua íntegra, a velha imprensa se move como dinossauros, tentando ainda controlar e direcionar o fluxo de informações de acordo com seus interesses, usando a velha máxima da parabólica de Ricúpero, quando o ex-ministro tucano combinava com a Rede Globo em "off" para manipular o noticiário politicamente: "... o que é bom, a gente mostra. O que é ruim, a gente esconde... Eu não tenho escrúpulos", disse, sem saber que estava sendo ouvido nas TV's com antenas parabólicas.
O resultado é que a velha imprensa (que podemos chamar de “imprensauro”), está publicando com dias, e até semanas de atraso, o que os "insetos" já sabiam e publicavam há muito tempo, socializando a informação livremente em tempo real.
O imprensauro primeiro tentou manipular a pauta, como é de vício. Não faltaram jornalões, revistas e Redes de TV's querendo absolver sumariamente o envolvimento de uma grande revista com a organização; e querendo desviar o grosso dos fatos de Goiás para o Distrito Federal, ou para Brasília. Forçaram a pauta sobre os contratos da Delta no Estado do Rio de Janeiro, omitindo que a empreiteira tem grande atuação no Estado de São Paulo e na prefeitura da capital paulista, além dos estados de Tocantins, Mato Grosso, conexões no Paraná e Santa Catarina. Tentaram blindar o Procurador-Geral da República até de responder por falha, quando há evidências óbvias de as ter cometido.”
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