quarta-feira, 30 de maio de 2012

"ESTADÃO" ENXERGA RISCO DE CRISE INSTITUCIONAL - DILMA E AYRES BRITTO NEGAM


Crise, só há a de nervos por parte de Gilmar Mendes.
O Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO publicou matéria, e depois, diante da negativa do governo, divulgou Nota, sustentando que a Presidente Dilma está preocupada com questão envolvendo Gilmar Mendes e o ex-presidente Lula. Segundo o Estadão, Dilma teme que as relações entre os poderes fiquem complicadas.
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Tanto a Presidente Dilma, quanto o Presidente do STF estão mantendo uma postura bastante equilibrada e tranquila. Até mesmo Lula, com a divulgação apenas de uma Nota oficial, marcou posição de não alimentar bate-boca. Até aqui, o destempero e a "pseudo indignação com um m~es de atraso" ficou por conta de Gilmar Mendes. É o Ministro do STF quem tem aparecido suarento, gaguejando, bufando e fazendo acusações genéricas e descabidas, como a de colocar até o Presidente da Venezuela, Hugo Chaves, no meio do problema.

Não há risco de nenhuma crise, exceto a crise de nervos de Gilmar Mendes.
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BRASÍLIA - A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota nesta quarta-feira, 30, afirmando que no encontro dessa terça-feira, 29, entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, foi feito apenas o convite para que ele compareça à Rio+20 e discutidas questões administrativas dos dois poderes. O encontro, diz o texto, não abordou as brigas recentes entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilmar Mendes sobre o julgamento do mensalão.


Presidente do STF não vê risco de crise institucional no episódio entre Gilmar Mendes e Lula
30/05/2012 - 16h24
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, disse hoje (30) que não vê risco de crise entre os Poderes após declarações do ministro Gilmar Mendes sobre o encontro ocorrido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Perguntado se o episódio criou mal-estar institucional, o presidente foi categórico: “De jeito nenhum, não vejo por esse prisma por nenhum modo”. O ministro acrescentou que o Judiciário está imune a dissensos e que os ministros são “experimentados” para enfrentar qualquer tipo de situação.

“Isso não nos tira do eixo, não perdemos o foco, que é nosso dever de julgar todo e qualquer processo, inclusive esse, o chamado mensalão, com objetividade, imparcialidade, serenidade, enfim, atentos todos nós à prova dos autos”, destacou Britto. 

O presidente disse não ter opinião sobre a tese de que há um grupo formado para difamar o ministro Gilmar Mendes ou para prejudicar o julgamento do mensalão. “O ministro Gilmar vê as coisas sob esse prisma, e ele certamente tomará as providências necessárias ou compatíveis com o quadro que ele mesmo traçou”.

Britto ainda negou que tenha tratado do assunto na reunião ocorrida ontem (29) com a presidenta da República, Dilma Rousseff. Segundo o ministro, eles trataram apenas de assuntos da administração pública e da participação do Judiciário na Rio+20, que ocorre em junho no Rio de Janeiro.

Edição: Davi Oliveira

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