quarta-feira, 2 de maio de 2012

CPI: para se defender, Veja ataca “discurso anti-imprensa”


A revista Veja não consegue esconder seu desconforto com a profusão e a natureza das citações que vem recebendo nas conversas interceptadas pela polícia, com autorização judicial, no curso das investigações sobre o esquema liderado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. As conversas e as citações indicam que Cachoeira parecia ter uma insólita influência dentro da redação da revista.
Marco Aurélio Weissheimer, Carta Maior / Vermelho
As duas últimas capas da publicação materializam o desconforto: na semana passada, uma antológica “reportagem” sobre as virtudes de ser alto; nesta, outra capa morna com as “lições das chefonas”, um perfil sobre executivas de grandes empresas. Na parte superior da capa, uma pequena chamada, em tom ameaçador, diz que Cachoeira pode “contar tudo o que sabe”. Em outros tempos (recentes), este seria o destaque de capa. Por alguma razão não é, assim como não foi na semana anterior.

“Vamo detoná aquele trem na Veja”, “vou dar (um documento) pro Policarpo. Policarpo vai detonar aquela associação, entendeu (...) Na quarta-feira conforme for a gente senta com o Policarpo.” Esses são trechos de uma conversa travada no dia 6 de junho de 2011, entre Carlinhos Cachoeira e uma pessoa ligada a ele chamada Cláudio. “Policarpo” seria Policarpo Júnior, editor-chefe da revista Veja em Brasília. Há vários trechos de conversas onde Carlinhos Cachoeira ou pessoas próximas a ele afirmam ter influência direta na definição de pautas da publicação da editora Abril.”
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