sábado, 12 de maio de 2012

Com Cachoeira preso, revista Veja reclama de liberdade... de expressão

A revista Veja virou piada pronta desde a prisão do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O denuncismo sumiu, a revista só publica abobrinhas, e resmungões contra o PT, contra lulistas, e contra gente do governo Dilma.
Cachoeira preso, a revista reclama de ameaça a liberdade... de expressão. 
É uma piada essa revista.
E olha que a semana teve pauta quente em abundância. Os delegados da Polícia Federal que conduziram as operações Vegas e Monte Carlo, falaram à CPI, e constatou-se que houve um engavetamento da operação Vegas pelo Procurador-Geral da República. Mas para a Veja é tudo culpa do "mensalão".
A chapa de Marconi Perillo está esquentando, e o depoimento de um dos delegados deixou a revista Veja em apuros. 
Mostrou que Policarpo Jr conhecia a parceria Demóstenes-Cachoeira, no entanto a revista, mesmo sabendo disto, apresentava o senador eleito pelo DEM como mosqueteiro da ética. É esta liberdade de expressão em enganar o leitor que a revista defende?
E o depoimento do delegado também levou membros da CPI a concluírem que havia uma relação, no mínimo promíscua, de toma-lá-dá-cá entre a revista e Cachoeira.
Ainda há diálogos que não vieram a público entre Policarpo e Cachoeira, e com outros membros da organização criminosa.
E Gurgel não saiu na capa.
Nove entre dez pessoas apostavam que a capa da semana seria o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, com a frase que usou no Jornal Nacional esquivando de responder sobre o engavetamento, com o mantra do "mensalão".
Pelo jeito, o próprio PGR deve ter pedido para poupá-lo desta. 
Sair na capa da Veja, recebendo elogios, seria fritura contra ele. Já se complicou todo para não explicar o engavetamento, e ficaria com a imagem exposta numa incômoda proximidade com a organização de Cachoeira, já que a revista era parceira do bicheiro.

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