quinta-feira, 3 de maio de 2012

Brizolinha começa chutando o balde


Novo ministro do Trabalho lembra o avô Brizola e critica “receituário neoliberal” 
Brizola Neto disse que Estado precisa se modernizar, mas exaltou seu papel da defesa do emprego 
Do R7 
O ministro do Trabalho, Brizola Neto, assumiu o cargo nesta quinta-feira (3) com um discurso ideológico (?), no qual defendeu o papel do Estado brasileiro na defesa dos direitos dos trabalhadores.
Em sua fala, que durou cerca de dez minutos, Brizola condenou “o receituário neoliberal”, que segundo ele classifica a ação dos governos como um “anacronismo” e prega a predominância do mercado financeiro, que “sozinho seria suficiente para resolver tudo”. Segundo ele, essa lógica é defendida por quem quer que o Brasil “retroceda em seu processo de transformação”.
Ele ressaltou, porém, que seu objetivo não é atacar a “liberdade empresarial”, mas trabalhar para que o Estado continue a defender os direitos adquiridos pelos trabalhadores ante as mudanças ocorridas no mundo profissional.
— Não se quer dizer que as relações [de trabalho] não devam ser modernizadas, sobretudo no momento em que o mundo experimenta uma transformação tecnológica em uma velocidade inédita. Necessitamos que a presença do Estado nessas funções reguladoras se agilizem, se atualizem, se simplifiquem. As empresas mais modernas são aquelas que entendem os trabalhadores como a parte mais importante de seu capital.
O ministro, que tem 33 anos e é o mais jovem membro do primeiro escalão do governo, ainda lembrou o avô, o ex-governador Leonel Brizola, momento em que foi muito aplaudido pela presidente Dilma Rousseff e pela plateia que acompanhava sua posse, realizada no Palácio do Planalto, sede do governo.
— O sobrenome que possuo integra a linhagem de brasileiros ilustres que inclui Vargas, Goulart e a figura querida e saudosa do meu avô, Leonel Brizola.

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