sábado, 14 de abril de 2012

STF CONSIDERA QUE SÃO PROVAS LEGAIS AS ESCUTAS DE CACHOEIRA E DEMóstenes TORRES.


DEFESA DO AINDA SENADOR FICA SEM CHÃO

Antonio Carlos de Almeida Castro


'Kayu' por terra a tentativa da defesa do ainda Senador DEMóstenes Torres de invalidar como provas de sua ligação ao esquema criminoso de Carlos Cachoeira, as escutas telefônicas ( + de 400 horas de bate-papo) feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça.
DEMóstenes Torres agora está, além de próximo de ter o mandato de Senador "CASSADO", CORRENDO UM MAIOR RISCO DE EM FUTURO NÃO MUITO DISTANTE, VIR A SER PRESO.

Juiz do Supremo considera legais escutas que revelam ligação de Demóstenes com Cachoeira 

13/04/2012 
Daniella Jinkings 
Repórter da Agência Brasil 
Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski considerou provas legais as escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, de conversas entre o empresário goiano Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). O ministro negou hoje (13) a liminar pedida pela defesa do parlamentar, que pretendia desconsiderar as gravações como provas válidas contra o senador, que tem foro privilegiado. 
Demóstenes Torres é acusado de tráfico de influência para favorecer o empresário. A relação entre o parlamentar e Carlinhos Cachoeira começou a ser divulgada pela imprensa depois que a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), levou Cachoeira e mais 34 pessoas para a cadeia, no final de fevereiro. 
O vazamento para a imprensa das conversas telefônicas colhidas pela PF mostrou que, além de conhecer a atuação de Cachoeira com o jogo ilegal, Demóstenes também participava do esquema do contraventor. O senador foi flagrado em conversas nas quais combina interferir em assuntos ligados ao lobby pela legalização do jogo no Brasil em troca de favores de Cachoeira. 
O ministro Ricardo Lewandowski, que é relator do processo, também pediu informações sobre o caso aos juizes da 11ª Vara da Justiça Federal - Seção Judiciária do Estado de Goiás -, e da Vara Única da Subseção Judiciária de Anápolis, que autorizaram as escutas telefônicas. O ministro determinou ainda que os autos do processo sejam encaminhados à Procuradoria-Geral da República. 
Na semana passada, o STF autorizou a abertura de inquérito para investigar a participação de Demóstenes Torres no esquema de Carlinhos Cachoeira. Lewandowski determinou a quebra do sigilo bancário do senador e pediu levantamento das emendas parlamentares apresentadas pelo político goiano. 
Edição: Vinicius Doria

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