sábado, 14 de abril de 2012

Família Naoum, o hotel, Cachoeira, a Veja e o MP


No fim do ano passado, o detrito de maré baixa deu na capa denúncia vazia: o ex-ministro José Dirceu fazia do seu quarto no Hotel Naoum, em Brasília, uma espécie de ‘ministério oculto’.
Lá, recebia ministros de Estado, deputados, senadores e presidentes de estatais.
Segundo o detrito de maré baixa, o objetivo de Dirceu era conspirar contra o governo Dilma.
O autor da matéria, Gustavo Ribeiro, é da sucursal de Brasília, portando subordinado a Policarpo Jr., chefe do detrito em Brasília.
Dirceu e o próprio hotel acusaram o “repórter” do detrito de tentar invadir o quarto do ex-ministro duas vezes.
Numa delas, tentou ludibriar a camareira, que a acionou a segurança.
Na segunda, tentou se passar por um assessor da prefeitura de Varginha.
O hotel registrou Boletim de Ocorrência, por desconfiar que o repórter, hospedado lá, fosse um ladrão comum.
Imagens do corredor do andar em que se hospedava Dirceu foram parar nas páginas do detrito de maré baixa.
Semana passada, o jornalista Luiz Carlos Azedo, do Correio Braziliense, insinuou que Cachoeira poderia estar envolvido no vazamento das imagens:
O Conversa Afiada constatou que Ronaldo Mohn Filho, sobrinho de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, é casado com Nathalia Naoum, uma das herdeiras da família Naoum, proprietária do hotel.
A família é de Anápolis, terra de Cachoeira.
Ronaldo é filho de Lúcia Helena Almeida Mohn, irmã de Carlinhos Cachoeira.
Falei por telefone com Ronaldo (o pai do Ronaldo Filho), cunhado do Cachoeira.
Ele não quis conversar e só confirmou a relação de parentesco: a esposa é irmã de Cachoeira e mãe do Ronaldo Filho, casado com a Nathalia Naoum.
E disse que não tem contato com Cachoeira há muito tempo.
A página do Cartório que notícia o casamento – Link: http://www.oanapolis.com.br/pdf/7567/pag%2016.pdf
E o fragmento do documento:
8. RONALDO MOHN FILHO e NATHÁLIA NAOUM SOARES, r.n. Cid.
Ele, n. 11/06/83, f. Ronaldo Monh e Lucia Helena Almeida Mohn. Ela, n. 25/12/85, f. Ulisses dos Santos Soares e Margareth M. Naoum.
Anápolis, 19 de outubro de 2007.
GISLANE DIVINA COSTA-OFICIALA
Em tempo:
A Justiça de Brasília – Terceira Vara Especial Criminal – inocentou o repórter e a empregadora, o detrito de maré baixa, de qualquer crime.
Como era vítima e, não, parte, Dirceu não recorreu.
O Ministério Público não recorreu.
Clique aqui para ler “CPI vai entrar no Judiciário”.
Murilo Silva, editor do Conversa Afiada

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