sábado, 14 de abril de 2012

Bateu o desespero: "Veja" apela para a fábula do "mensalão" do PT para tentar defender parceiros do crime organizado




Eu não li a reportagem da "Veja" desta semana, porém pela capa fica fácil perceber o que quer a revista.

Depois da prisão de seu parceiro nos esquemas de satanização do PT, o contraventor Carlinhos Cachoeira, e a revelação da relação dele com um dos ex-paladinos da moral e dos bons costumes da direita, o senador Demóstenes Torres, e com o editor-chefe da revista, Policarpo Júnior, o panfleto nazi-fascista da famiglia Civita ficou quase 5 semanas sem dar capa para denúncias de corrupção.

Agora, em uma clara demonstração de desespero, a "Veja" dá capa à fábula do "mensalão", que agora sabemos ter sido engendrada pelo trio Cachoeira-Demóstenes-Policarpo para derrubar o então Ministro da Casa Civil, José Dirceu, que ousou barrar a nomeação de Demóstenes para um importante cargo no Ministério da Justiça.

A iniciativa de "Veja", que certamente deverá ser repercutida pelo resto da mídia bandida de direita, com certeza foi bolada pelos chefes da revista em conjunto com seus parceiros de crime organizado, numa clara tentativa de lançar dúvidas sobre os indícios descobertos pela operação Monte Carlo da Polícia Federal (indícios esses que atingem inclusive alguns petistas, como o Governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz) como sendo apenas uma ação de petistas que querem fazer a população esquecer do "mensalão".

Como não prima pela sutileza nem pela inteligência, "Veja" acaba deixando bem claro para quem serve seu "jornalixo" semanal e escancara de vez suas ligações com o crime organizado cujo líder máximo, Carlinhos Cachoeira, chegou a trocar mais de 200 ligações com o editor-chefe da revista só no curto período investigado pela PF.

Mais do que nunca, "Veja" precisa do sujeito abaixo para fazer valer suas "denúncias" histéricas e ridículas:

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