domingo, 18 de março de 2012

Comentário extraído de uma matéria no blogue da cidadania

Joao Barbosa
Os Paulistas conseguiram o que eles sempre quiseram, tornaram-se os verdadeiros e legítimos européos, ou seja, um povo mitomaniaco:
1- O Mito: São Paulo é a locomotiva do país que carrega 23 vagões vazios.
A Realidade: A locomotiva virou Maria Fumaça. Na década de 70, a participação de São Paulo no PIB nacional correspondia a 40%. Caiu para 36% na década de 80, e 33% em 2007. Se confirmados as tendências e prognósticos, a perspectiva é de que a participação paulista esteja abaixo dos 30% já em 2014.
2- O Mito: A USP é uma das universidades mais importantes do mundo!
A realidade: A USP ja foi uma grande universidade, nos tempos de Lévy-Strauss e outros, mas esse DNA já se tornou “viciado” há muito tempo, porque professor da USP fez graduação na USP, mestrado na USP, doutorado na USP. A USP é a universidade mais endógena e de importancia inflada que se conhece.
Nos últimos 40 anos, que estudo da USP revolucionou alguma àrea do conhecimento científico ? Nenhum
Estudam nanotecnologia ? E daí ? Até a UF do Piauí estuda.
Estudam o genoma ? E daí ? Muitas outras universidades brasileiras também estudam.
A USP, tal como as Federais de outros estados, não é vanguarda em nenhuma área científica, apenas acompanha o desenvolvimento científico e tecnológico do primeiro-mundo. Tanto as estaduais paulistas quanto as federais apenas procuram reproduzir estudos estrangeiros.
A ficha só cai quando a USP é comparada a instituições de outros países. Nesse caso o resultado é humilhante: “A Universidade da 3ª maior cidade do mundo é apenas a 232ª do mundo em relevância.”
3- O Mito: São Paulo é a Capital Gastronomica Mundial
A realidade: Em 1995, a então, vereadora Aldaíza Sposati (PT-SP), baixou uma resolução criando um grupo de trabalho de vereadores de diversos partidos, que aprovaram por unanimidade a oficialização que prepararia a cidade para receber tal título. Logo, vê-se que o mesmo foi premeditado.
Para tal, em 1997, uma obscura feira de alimentos e turismo chamada Cihat, que ocorre todo ano em São Paulo, “elegeu” sic sua própria cidade como Capital Gastronomica Mundial. Ora, quem conferiu autoridade para a tal Cihat, titular a sua própria sede ?
O curioso é que a Cihat não chegou a verificar quantas cozinhas regionais há em cidades como Paris, Londres, New York, Madrid e etc. Para piorar a Cihat inflou a lista de países com culinárias em São Paulo, incluindo Angola, República Tcheca, Bélgica, Islandia, Bulgária, Cabo Verde, Romênia, Canadá, Austrália entre outros, e por mais que você pesquise ou pergunte, nenhum paulistano sabe infomar o endereço de tais restaurantes.
4- O Mito: Paulistas são ricos, tem dinheiro. O restante dos Brasileiros são pobres e burros.
A Realidade: Abaixo a lista dos 8 maiores Bilionários do país
1º Eike Batista – Mineiro (mora no Rio desde os 4 anos de idade)
2º Jorge Paulo Lemann – Carioca
3º Joseph Safra – Libanês
4º Marcel Telles – Carioca
5º Benjamin Steinbruch – Carioca
6º Carlos Alberto Sicupira – Carioca
7º Antônio Ermírio de Moraes – Paulista (origem nordestina)
8º Aloysio Faria – Mineiro
Onde estão os bilionários paulistas ? No Mulheres Ricas da Rede Bandeirantes?
5- O Mito: Todo Paulista tem seus cérebros lavados desde criancinha com a CRENÇA de que italianos industralizaram São Paulo e são os responsáveis pelo que o estado é hoje.
A realidade: Construiu-se todo uma mitomania em torno do empreendedorismo italiano que não se sustenta. Procura-se hoje os reflexos dessa herança e não se acha. Pior: descobre-se que são até inexistentes. Ao analisar-mos as 300 maiores empresas com “sede” em São Paulo listadas no volumoso encarte “Melhores e Maiores” da Revista Exame, verificasse claramente que a esmagadora maioria trata-se de empresas de capital estrangeiro. Logo São Paulo não é “sede” de nada.. “sede” é eufemismo.
São Paulo é apenas “filial”, porque as matrizes (sedes) dessas empresas estão no exterior. Suas ações são negociadas em seus países de origem. O faturamento e o lucro é todo remetido para fora. O empreendorismo portanto não é paulista e sim estrangeiro.
Se pegar-mos então outro ranking, mas nesse caso 100% nacional : “As ações mais negociadas da Bovespa de 2010″ e verificamos claramente a inexpressividade do empreendedorismo paulista: Os maiores conglomerados listados entre as dez ações mais negociadas não são empresas nacionais com sede em São Paulo e sim em sediadas em outros estados: Petrobras, OGX, Vale, CSN, Telemar, Usiminas, Gerdau etc. Entre as top 10 apenas uma única empresa representa o inflado empreendedorismo paulista: o Itaú/Unibanco. E é justamente a única blue chip que não é voltada para produção e sim para agiotagem financeira.
6: O Mito: São Paulo é a Nova York brasileira
A Realidade: Todo povo de mentalidade colonizada gosta de nomear a sua cidade mais populosa como a “nova iorque” local. Assim Lagos é a “nova-iorque-nigeriana”, Mumbai é a “nova-iorque-indiana”, Jacarta é a “nova-iorque-indonésia”, Karachi é a “nova-iorque-paquistanesa” e São Paulo é a “nova-iorque-brasileira”.
Mas há também cidades de personalidade tão fortes que não precisam pedir empréstimo a outras para serem conhecidas. Dessa forma no mundo.. Paris é “Paris”, Roma é “Roma”, Buenos Aires é “Buenos Aires” e etc…
Em resumo:
A julgar pela tradicional megalomania paulista, deduz-se que eles se pautam mais numa China superpulosa e miserável, do que numa Suiça minúscula e rica.
Dentro deste contexto, José Chirico Serra sempre será o candidato predileto, dos paulistanos, pois o paulistano não quer mudar, não quer pensar, não quer agir…ele quer apenas poder continuar vivendo em sua Matrix: A cidade de São Paulo.

Do e-mail enviado por beatrice.lista.

Nenhum comentário: