sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mensalão do Geraldo Alckmin ganha notinha no jornal dos tucanos

Para se referir ao ministro dos esportes Orlando Silva, jornal Folha de São Paulo dessa manhã, publicou várias manchetes de capa, com fonte grande e em negrito.Mas, quando se trata de notícia sobre o PSDB, o leitor que tiver boa visão, e procurar muito bem, encontrará  em um cantinho da página do UoL, em letras miúdas  a pesquena manchete sobre o  "mensalão do Alckmin". Bem escondido, para não chamar atenção, como o meu querido leitor pode ler na foto.Mas, não se anuime para ler. A nota é apenas para quem assina o jormal



O governo de São Paulo liberou R$ 150 mil para a empresa de um assessor do secretário de Desenvolvimento Metropolitano do Estado, Edson Aparecido (PSDB).Aparecido é braço direito e um dos principais articuladores políticos do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Barracão em Lourdes (SP), fruto de repasse para empresa de um assessor do secretário Edson Aparecido


Luiz Antonio Pereira de Carvalho, também filiado ao PSDB, foi exonerado do cargo. A demissão foi publicada ontem no "Diário Oficial", um dia depois de a Folha pedir explicações à secretaria.

Ex-prefeito de Guzolândia (noroeste paulista), Carvalho foi nomeado para o gabinete de Aparecido em junho deste ano. O processo que levou à escolha de sua empresa, a Solução Construções e Pavimentação, ocorreu no período em que ocupava o cargo.

A construtora foi contratada para erguer um barracão multiuso no município de Lourdes, também no noroeste de São Paulo.A Folha mostrou que os envolvidos na obra não sabem que utilidade ela terá.
A obra é resultado de uma emenda do deputado estadual Dilmo dos Santos (PV). Dilmo destinou recursos para Lourdes mesmo não tendo atuação política na cidade, onde não recebeu votos.A prática foi apontada pelo deputado Roque Barbiere (PTB) como indício da venda de emendas parlamentares.

Formalmente, Carvalho transferiu em 2009 a empresa para os nomes de sua mãe e sua mulher. Mas a mãe confirmou à Folha que o ex-prefeito é o "dono da empresa".Na secretaria, uma funcionária disse que o assessor não ficava "direto" ali, permanecendo "às vezes em São Paulo e às vezes na cidade dele [Guzolândia]".

A secretaria foi criada para desenvolver as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Santos, distantes do noroeste paulista.Pré-candidato a prefeito, ele integra a Assembleia de Deus, a mesma igreja do deputado Dilmo dos Santos.

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