sábado, 8 de outubro de 2011

‘Corinthians usa tática do crime organizado’


Matheus Pichonelli, CartaCapital
“As críticas em relação à falta de transparência das obras do Itaquerão, o futuro estádio do Corinthians, colocaram o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior em clima de guerra com a torcida alvinegra. Conselheiro do clube, ele diz temer por sua integridade física após ler uma declaração atribuída ao presidente Andres Sanchez, segundo quem Tuma Júnior terá de “se explicar” para a torcida caso as obras do estádio sejam prejudicadas (ou interrompidas). O ex-delegado, ligado ao grupo rival de Sanchez no Corinthians, tem pressionado o cartola a abrir as contas sobre as obras e divulgar os números na internet. O orçamento do projeto é estimado em 1 bilhão de reais.
De acordo com uma nota publicada no Painel FC, da Folha de S.Paulo, Sanchez está irritando com as críticas de Tuma Jr. – e do também conselheiro Carlos Senger – sobre o Itaquerão. “Ninguém sabe de onde vem o dinheiro”, disse Tuma Jr. a CartaCapital. Diante da pressão, Sanchez chegou a cogitar a possibilidade de parar a obra para que fosse feita uma auditoria, segundo a nota. A ideia seria jogar o conselheiro contra a torcida corintiana.
“Minha preocupação agora é não morrer. A gente que estudou o crime organizado sabe como isso acontece. É a mesma tática”, declarou.
A tática, diz o conselheiro, se resume na seguinte linha de atuação: primeiro, a cooptação de testemunha; depois, a tentativa de desmoralizar a testemunha; a terceira, se nenhuma das duas funcionar, a eliminação da testemunha.
Tuma Jr. classifica a declaração atribuída ao presidente corintiano como uma “ameaça direta”.
Imagem: Romeu Tuma Júnior / Foto: Abr
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