terça-feira, 20 de setembro de 2011

Elevar a condição feminina não é sexismo, é justiça



A presença da Presidenta Dilma Rousseff nas atividades prepartórias da abertura da assembléia anual da ONU tem uma importância que vai além da enorme atenção que atrai sobre nosso país e nossas posições diante da ordem mundial. Ela é uma afirmação da mulher absolutamente necessária e tardia, até, no século XXI.

Embora, nas sociedades desenvolvidas, a mulher tenha alcançado senão a igualdade, ao menos a perspectiva dela no médio prazo, numa imensa parcela do mundo isso está muito longe de acontecer.
Hoje, a The Economist publica um gráfico sobre a prevalência feminina no número de óbitos de mulheres sobre o de homens em várias partes do mundo. E os dados são assustadores.
Elaborado com base nos dados do relatório do Banco Mundial, ele mostra que na China, Índia e os países africanos têm um excedente inaceitável de mortes femininas, provocadas por abortos seletivos (uma filha tem menos condições de cooperar com o sustento familiar) e pela Aids.


A fala de Dilma toca nestes assuntos com seriedade. A afirmação da condição feminina é uma exigência para quem tem pretende a afirmação da própria condição humana.

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