terça-feira, 15 de março de 2011

INTRAESTRUTURA






Neste início de ano o Brasil enfrentou problemas típicos de regiões tropicais e da falta de planejamento que durante muito tempo esteve longe de ser destinado a resolver problemas estruturais.
Ainda que a Presidenta Dilma tenha atuado no governo de Lula, a equipe teve modificações e precisava ser ajustada a filosofia de trabalho e a dinâmica que dele se espera.
É natural alguns descompassos e que surjam críticas, pertinentes ou não são típicas de um governo democrático e devem ser respeitadas.
No que se refere a infra-estrutura, antes de pontuar, deve-se dizer que o Brasil cresceu em todos os aspectos e por isso, precisa em escala maior e mais acelerada de alguns bens e serviços.
O que poderia ser tratado como uma vantagem política para o governo, aqueles que anteriormente não fizeram, utilizam como instrumento para críticas muitas infundadas e outras com fundamentação e úteis.
Nem tudo o que vem da oposição é ruim.
Mas, vejam o exemplo da superprodução e do aumento das exportações.
Muito bom para a balança comercial brasileira e para o equilíbrio das contas.
Ocorre que a malha viária é insuficiente e o asfalto tem tempo de vencimento e capacidade de uso.
Em determinado momento, ainda que se façam operações emergenciais, ele não responde adequadamente.
Justamente no momento em que a produção brasileira cresce.
Daí, todos aqueles ligados a segmentos da oposição vem com uma ferocidade tratando o aumento das exportações como se fosse uma ineficiência do governo.
Uma estrada demora tempo.
A opção do governo em optar também pelos trilhos em substituição quando possível e complementar a malha viária, requer planejamento, investimentos e tempo para execução.

Não há condições, ainda que se deseje, da utilização de uma varinha mágica.
É preciso seguir os trâmites normais.
Alguns extremamente morosos mas necessários.
Durante o governo Dilma serão reformados, ampliados e melhorados 12 aeroportos junto às cidades-sede da Copa de 2014.
Pode parecer pouco, mas estes aeroportos estarão ao nível dos mais modernos do mundo.
Serão 12 portas de entrada de negócios e investimentos que devem gerar renda e empregos, melhorando a qualidade de vida das pessoas.
Os portos brasileiros também passarão por um processo de melhorias e de ampliação de sua capacidade.
Não se trata apenas de destinar recursos, todos esses canais ou janelas para o mundo, precisam estar interconectados.
Infra-estrutura nesse Estado moderno que o Brasil começa a ser, não se resume em obras, mas, a dotação de uma política pública que seja capaz de incentivar todos os atores do processo de desenvolvimento.
Ninguém se iluda.
Falta muito.
O Estado que Dilma e o PT desejam, a partir da magnífica herança deixada por Lula, promover os avanços em todos os setores, através de incentivos, de estrutura de armazenagem, de escoamento, de distribuição e de exportação.
Claro que a tarefa é gigantesca e nem será possível realizar tudo em 4 anos mas, com certeza, grande parte dessa infra-estrutura necessária para o desenvolvimento, a Presidenta Dilma faz questão de entregar, boa parte já antes de 2014 e outra parte antes de 2016, permitindo que o Brasil possa, finalmente, não precisar de referências de modernidade além das fronteiras mas, encontrar aqui, todos os setores prontos para os desafios dos novos tempos.
Sem qualquer desculpa, boa-vontade e competência a Presidente Dilma têm, só precisa do tempo e da confiança de todos.
Hilda Suzana Veiga Settineri

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