sábado, 31 de julho de 2010

Da palmada à tortura e a outros tipos de violência

Por Luís Carlos Lopes*


Não casualmente, o atual projeto de lei do Executivo que penaliza pais que batem em seus filhos gerou amplas controvérsias. As reações vieram de toda parte, principalmente das famílias conservadoras de todo gênero e classe social que acreditam, ainda, na lógica da violência como estratégia de educar seus rebentos. A maioria destas vêm usando de mil e um subterfúgios para legitimar a velha prática brasileira de maltratar seus filhos em nome da ‘boa educação’.

Está-se longe da ótica da delicadeza, cantada em prosa e verso, pelos poetas populares da mais recente modernidade do país, desenvolvida a partir da década de 1960. Este modo de ver o problema jamais alcançou a todos e, hoje, parece ter submergido, como um artefato considerado ultrapassado pelos adeptos da barbárie de sempre. A idéia de usar a palavra e o entendimento mútuo, no lugar da força, no processo educacional familiar, vem perdendo espaço frente ao forte conservadorismo social do tempo presente.

Os que reclamam que a violência verbal foi excluída estão parcialmente certos. Contudo, os que assim se postam, também estão em uma posição desfavorável, por várias razões. Isto porque, comumente, a violência verbal é a porta de entrada na ação direta, onde os fortes torturam os fracos. É difícil separar uma coisa da outra. O constrangimento que começa no verbo acaba de algum modo chegando a algum dano físico, por mais que ele seja escamoteado ou negado.

Estão certos os poucos que lembram que o problema não pode ser resolvido integralmente pelo edifício jurídico nacional. Existe uma forte diferença entre a letra da lei e a prática da mesma. O diploma legal pode ser rejeitado pelo tecido social ou aplicado pelo Estado de modo equivocado. Tudo isto é verdade. Tem-se o exemplo da lei Maria da Penha que não tem impedido crimes rumorosos, cometidos contra as mulheres brasileiras. Todavia, um dos seus méritos foi o de fixar o clamor dos que não acham nada natural e aceitável a violência contra o segundo sexo. Outro, mais importante, foi o de dar às mulheres vítimas da violência androcêntrica um mecanismo de defesa, mesmo que imperfeito e incompleto.

A existência de leis que penalizem os crimes de ódio social é sempre algo a ser comemorado. Tem-se, no Brasil, uma das mais radicais leis antiracistas do mundo. Alguns poderão dizer com razão, que elas não eliminaram o racismo do cenário nacional. Todavia, constata-se que no plano público o racismo está acuado. As leis, quando são progressistas, têm um forte impacto, mesmo que a sociedade seja reativa e tente impedir que elas sejam lembradas e aplicadas. Não é por acaso que os regimes autoritários são igualmente os que desenvolvem mecanismos legais ultraconservadores, para destruir direitos democráticos e impor a lógica do poder.

Presentemente, os racistas têm enorme dificuldade de se manifestar fora do âmbito privado. Em um exemplo, não se encontram mais nos jornais os anúncios de emprego que pediam pessoas de ‘boa aparência’, isto é, brancas. As forças vivas antiracistas brasileiras podem se apoiar nas leis para exigir direitos e mudanças. O mesmo expediente, aplicado à questão do direito das crianças a não-violência, consistiria em um instrumento a mais na luta pela modernização das relações entre pais e filhos. Na mesma direção, espera-se para breve, a lei sobre a alienação parental.

O Brasil é tributário de um passado escravista colonial. Nele, a tortura do escravo ‘organizava’ a vida social. A família senhorial não dava direitos humanos expressivos às mulheres e aos filhos. Os jesuítas, primeiros organizadores de nossos sistemas educacionais, defendiam a idéia de que com ‘sangue a letra entra’, isto é, a educação de crianças e adolescentes deveria ser acompanhada pela palmatória e muitas outras sevícias. A tortura na sala de aula foi sendo progressivamente abandonada e fortemente criticada pelos modernos educadores do país, a partir da década de 1930. Infelizmente, volta e meia, o país é confrontado com a existência contemporânea de traços deste passado.

A instituição familiar no Brasil é relativamente nova e se embriagou nas tradições sociais, religiosas e políticas da formação histórica nacional. Bater nos filhos foi visto, durante muito tempo, como algo normal, desde que o assassinato não se consumasse. Não é difícil explicar a reação dos que defendem este tipo odioso de educação. Normalmente, foram vítimas dela e na idade adulta a reproduzem com beligerância. Têm como certo que é isto o que forma homens e mulheres de verdade. Acham que os filhos são uma espécie de propriedade e que ninguém deve dar palpite no modo usado por eles para educá-los.

Nem todos os que foram brutalizados na infância se transformam em pessoas violentas e perigosas. O resultado pode ser outro. O castigo físico imposto às crianças, além de provocar possíveis danos físicos, acarretam danos psicológicos, levando, por exemplo, ao aparecimento de adultos inseguros e incapazes de construírem suas próprias vidas. Os violentos e os inseguros serão conduzidos a defender idéias conservadoras e a reproduzir a educação que tiveram. Este processo é possível de ser interrompido. Existem os que sofreram violências e as repudiam, criticando seus algozes.

Estudos relativamente recentes mostram a ligação bem nítida entre os problemas sociais e um tipo de educação violenta e castradora da humanidade de cada criança. Ao contrário de serem capazes de interpretar o mundo em que vivem, os reprimidos na infância podem se tornar incapazes de compreender a si próprios e ao entorno social. Isto não ocorre obrigatoriamente. Entretanto, o fato acontece freqüentemente. É fácil de se vê-lo nos casos dos adultos que defendem posições absurdas, porque se trata idéias e práticas que lhes trazem inúmeros prejuízos.

*Luís Carlos Lopes é professor e escritor

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Sou de uma época em que alguns professores batiam nos alunos, apoiados pelos pais ,que pediam que os colocassem de castigo, dessem puxões de orelha, deixassem sem recreio, etc., imaginando que assim, aprenderiam melhor. E os "mestres" (nem todos) cumpriam esse triste papel. Ignorância recíproca total. Sequer imaginavam o que poderia ficar introjetado nas mentes infantis. Porém, nem todos agiam assim. Nem pais e nem professores. Por aí se vê as diferentes visões que se tem sobre o complexo assunto. Pessoalmente e na condição de educadora, acho inadmissível qualquer tipo de coação física ou psicológica para "educar" alguém. Algumas pessoas falam na "palmada que educa"(parece que até existe um livro com este título). A meu ver, palmada não educa ninguém. Amedronta, isso sim. Bloqueios na aprendizagem muitas vezes vêm daí. Normalmente a criança fica dispersa, com a capacidade de concentração inibida, porque, ao invés do diálogo, altamente educativo, lhe foi aplicado o castigo físico e psicoclógico. Na maioria dos casos a criança irá reproduzir esta violência na sociedade. Conheço várias pessoas, já adultas, que nutrem verdadeiro ódio pelos professores que as castigavam. Outras riem e acham que naquela época é que era bom. Daí para agressões mais violentas, é um pulo. Basta um olhar mais atento no que vem acontecendo na sociedade atual. Tanto a educação repressiva quanto a permissiva são danosas para os educandos. Buscar um ponto de equilíbrio, em cada caso específico, é, a meu ver, a solução. Quem leu a Inteligência Emocional, do Goleman, sabe disso. Trata-se de um livro que deve ser estudado porque ajuda muito os educadores a cumprirem sua difícil função.


CHOMSKY: "OS EUA SÃO O MAIOR TERRORISTA DO MUNDO"

sábado, 31 de julho de 2010

Noam Chomsky
Publicado no VERMELHO

Noam Abraham Chomsky, intelectual estadunidense, pai da linguística e polêmico ativista por suas posturas contra o intervencionismo militar dos Estados Unidos, visitou a Colômbia para ser homenageado pelas comunidades indígenas do Departamento de Cauca. Falou com exclusividade para Luis Angel Murcia, do jornal Semana.com, em 21 de Julho de 2010. O morro El Bosque, um pedaço de vida natural ameaçado pela riqueza aurífera que se esconde em suas entranhas, desde a semana passada tem uma importância de ordem internacional. Essa reserva, localizada no centro da cidade de Cauca, muito próxima ao Maciço colombiano, é o cordão umbilical que hoje mantêm aos indígenas da região conectados com um dos intelectuais e ativistas da esquerda democrática mais prestigiados do planeta.

Noam Abraham Chomsky. Quem o conhece assegura que é o ser humano vivo cujas obras, livros ou reflexões, são as mais lidas depois da Bíblia. Sem duvida, Chomsky, com 81 anos de idade, é uma autoridade em geopolítica e Direitos Humanos.

Sua condição de cidadão estadunidense lhe dá autoridade moral para ser considerado um dos mais recalcitrantes críticos da política expansionista e militar que os EUA aplica no hemisfério. No seu país e na Europa é ouvido e lido com muito respeito, já ganhou todos os prêmios e reconhecimentos como ativista político e suas obras, tanto em linguística como em análise política, foram premiadas.

Sua passagem discreta pela Colômbia não era para proferir as laureadas palestras, mas para receber uma homenagem especial da comunidade indígena que vive no Departamento de Cauca. O morro El Bosque foi rebatizado como Carolina, que é o mesmo nome de sua esposa, a mulher que durante quase toda sua vida o acompanhou. Ela faleceu em dezembro de 2008.

Em sua agenda, coordenada pela CUT e pela Defensoria do Povo do Vale, o Senhor Chomsky dedicou alguns minutos para responder exclusivamente a Semana.com e conversar sobre tudo.

Quê significado tem para o senhor esta homenagem?

Estou muito emocionado; principalmente por ver que pessoas pobres que não possuem riquezas se prestem a fazer esse tipo de elogios, enquanto que pessoas mais ricas não dão atenção para esse tipo de coisa.

Seus três filhos sabem da homenagem?

Todos sabem disso e de El Bosque. Uma filha que trabalha na Colômbia contra as companhias internacionais de mineração também está sabendo.

Nesta etapa da sua vida o que o apaixona mais: a linguística ou seu ativismo político?

Tenho estado completamente esquizofrênico desde que eu era jovem e continuo assim. É por isso que temos dois hemisférios no cérebro.

Por conta desse ativismo teve problemas com alguns governos, um deles e o mais recente foi com Israel, que o impediu de entrar nas terras da palestina para dar uma palestra.
É verdade, não pude viajar, apesar de ter sido convidado por uma universidade palestina, mas me deparei com um bloqueio em toda a fronteira. Se a palestra fosse para Israel, teriam me deixado passar.

Essa censura tem a ver com um de seus livros intitulado ‘Guerra ou Paz no Oriente Médio?

É por causa dos meus 60 anos de trabalho pela paz entre Israel e a Palestina. Na verdade, eu vivi em Israel.

Como qualifica o que se passa no Oriente Médio?

Desde 1967, o território palestino foi ocupado e isso fez da Faixa de Gaza a maior prisão ao ar livre do mundo, onde a única coisa que resta a fazer é morrer.

Chegou a se iludir com as novas posturas do presidente Barack Obama?

Eu já tinha escrito que é muito semelhante a George Bush. Ele fez mais do que esperávamos em termos de expansionismo militar. A única coisa que mudou com Obama foi a retórica.

Quando Obama foi galardoado com o prêmio Nobel de Paz, o quê o senhor pensou?

Meia hora após a nomeação, a imprensa norueguesa me perguntou o que eu pensava do assunto e respondi: “Levando em conta o seu recorde, este não foi a pior nomeação”. O Nobel da Paz é uma piada.

Os EUA continuam a repetir seus erros de intervencionismo?

Eles tem tido muito êxito. Por exemplo, a Colômbia tem o pior histórico de violação dos Direitos Humanos desde o intervencionismo militar dos EUA.

Qual é a sua opinião sobre o conceito de guerra preventiva que os Estados Unidos apregoam?

Não existe esse conceito, é simplesmente uma forma de agressão. A guerra no Iraque foi tão agressiva e terrível que se assemelha ao que os nazistas fizeram. Se aplicarmos essa mesma regra, Bush, Blair e Aznar teriam de ser enforcados, mas a força é aplicada aos mais fracos.

O que acontecerá com o Irã?

Hoje existe uma grande força naval e aérea ameaçando o Irã e, somente a Europa e os EUA pensam que isso está certo. O resto do mundo acredita que o Irã tem o direito de enriquecer urânio. No Oriente Médio três países (Israel, Paquistão e Índia) desenvolveram armas nucleares com a ajuda dos EUA e não assinaram nenhum tratado.

O senhor acredita na guerra contra o terrorismo?

Os EUA são os maiores terroristas do mundo. Não consigo pensar em qualquer país que tenha feito mais mal do que eles. Para os EUA, terrorismo é o que você faz contra nós e não o que nós fazemos a você.

Há alguma guerra justa dos Estados Unidos?

A participação na Segunda Guerra Mundial foi legítima, entretanto eles entraram na guerra muito tarde.

Essa guerra por recursos naturais no Oriente Médio pode vir a se repetir na América Latina?

É diferente. O que os EUA tem feito na América Latina é, tradicionalmente, impor brutais ditaduras militares que não são contestados pelo poder da propaganda.

A América Latina é realmente importante para os Estados Unidos?
Nixon afirmou: “Se não podemos controlar a América Latina, como poderemos controlar o mundo”.

A Colômbia tem algum papel nessa geopolítica ianque?

Parte da Colômbia foi roubada por Theodore Roosevelt com o Canal do Panamá. A partir de 1990, este país tem sido o principal destinatário da ajuda militar estadunidense e, desde essa mesma data tem os maiores registros de violação dos Direitos Humanos no hemisfério. Antes o recorde pertencia a El Salvador que, curiosamente também recebia ajuda militar.

O senhor sugere que essas violações têm alguma relação com os Estados Unidos?

No mundo acadêmico, concluiu-se que existe uma correlação entre a ajuda militar dada pelos EUA e violência nos países que a recebem.

Qual é sua opinião sobre as bases militares gringas que há na Colômbia?

Não são nenhuma surpresa. Depois de El Salvador, é o único país da região disposto a permitir a sua instalação. Enquanto a Colômbia continuar fazendo o que os EUA pedir que faça, eles nunca vão derrubar o governo.

Está dizendo que os EUA derruba governos na América Latina?

Nesta década, eles apoiaram dois golpes. No fracassado golpe militar da Venezuela em 2002 e, em 2004, seqüestraram o presidente eleito do Haiti e o enviaram para a África. Mas agora é mais difícil fazê-lo porque o mundo mudou. A Colômbia é o único país latinoamericano que apoiou o golpe em Honduras.

Tem algo a dizer sobre as tensões atuais entre Colômbia, Venezuela e Equador?

A Colômbia invadiu o Equador e não conheço nenhum país que tenha apoiado isso, salvo os EUA. E sobre as relações com a Venezuela, são muito complicadas, mas espero que melhorem.

A América Latina continua sendo uma região de caudilhos?

Tem sido uma tradição muito ruim, mas, nesse sentido, a América Latina progrediu e, pela primeira vez, o cone sul do continente está a avançando rumo a uma integração para superar seus paradoxos, como, por exemplo, ser uma região muito rica, mas com uma grande pobreza.

O narcotráfico é um problema exclusivo da Colômbia?

É um problema dos Estados Unidos. Imagine que a Colômbia decida fumigar a Carolina do Norte e o Kentucky, onde se cultiva tabaco, o qual provoca mais mortes do que a cocaína.

Fonte: Agência de Notícias Nova Colômbia. Original em http://www.semana.com/noticias-mundo/parte-colombia-robada-roosevelt/142043.aspx

PF deverá centrar investigação em Datafolha e Ibope

Em 23 de abril deste ano, a ONG Movimento dos Sem Mídia pediu à Procuradoria Geral Eleitoral abertura de investigação contra os institutos de pesquisa Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi devido à disparidade entre os números desses institutos sobre a sucessão presidencial e devido à troca de acusações entre, de um lado, jornais e revistas ligados a Datafolha e Ibope contra os institutos Sensus e Vox Populi e, de outro, de blogs e sites simpáticos ao governo Lula contra o instituto de pesquisas da Folha de São Paulo e o instituto ligado às Organizações Globo. Tais acusações foram de manipulação em prol de Serra ou de Dilma.

Acusações e números disparatados entre duas duplas dentre os quatro institutos – Datafolha e Ibope de um lado e Sensus e Vox Populi do outro – fizeram com que a PGE acolhesse a denúncia do Movimento dos Sem Mídia e determinasse a instauração de inquérito policial de acordo com a lei eleitoral nº 9504/97 e suas alterações, artigo 35, parágrafo 4º (Pesquisas Eleitorais), e com a resolução do TSE nº 23190/2009, artigo 18 (Pesquisas Eleitorais Eleições 2010), lei essa que versa sobre crime de falsificação de pesquisas eleitorais. Em 11 de maio, a vice-procuradora-geral-eleitoral, doutora Sandra Cureau, acolheu a representação do MSM e determinou à Polícia Federal que instaurasse inquérito contra os institutos representados. O processo junto à Procuradoria Geral Eleitoral–DF recebeu o número 4559.2010-33.

A divulgação da última pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial permite compor gráficos que revelam clara divergência das pesquisas Datafolha e Ibope de um lado e Sensus e Vox Populi do outro. Neste estudo, levou-se em conta apenas os três institutos que publicaram maior volume dessas pesquisas no primeiro semestre deste ano (Datafolha, Ibope e Vox Populi). Abaixo, os gráficos reproduzindo o que divulgaram esses institutos sobre as trajetórias estatísticas de Dilma Rousseff e de José Serra entre 31 de março e 30 de julho deste ano.

Como se pode ver nos gráficos, na pesquisa publicada em 15 e 16 de abril o instituto Datafolha joga para cima a candidatura Serra e mantém estagnada a candidatura Dilma. No mesmo período, em 13 a 18 de abril, o instituto Vox Populi joga a candidatura Serra marcantemente para baixo e a candidatura Dilma, da mesma forma, para cima, em uma trajetória das duas candidaturas que, naquele instituto, prossegue até hoje, enquanto que o Datafolha, em 20 a 21 de março, produz trajetória oposta para os candidatos, com o tucano e Dilma estagnados. A situação das duas candidaturas permanece estável no mês de junho e, em julho, Vox Populi volta a mostrar queda acentuada de Serra e subida acentuada de Dilma, enquanto que Datafolha e Ibope mantêm as duas candidaturas sem alterações, culminando com a pesquisa Ibope da última sexta-feira na qual o instituto, como em momentos anteriores, converge para o Vox Populi.

Fica fácil perceber, nos gráficos acima, que Datafolha e Ibope, no decorrer deste ano, produziram reações de Serra que não ocorreram no Vox Populi e que nos próprios Datafolha e Ibope vão se revertendo a cada dois ou três meses, sempre convergindo para o mesmo Vox Populi.

Ora, desde março deste ano o debate eleitoral no país vem se dando, em boa parte, em torno das divergências das pesquisas. As tentativas de Ibope e Datafolha de se descolarem da trajetória de Serra e de Dilma traçada pelo Vox Populi e pelo Sensus, portanto, ocorreram enquanto a imprensa corporativa e a imprensa dita alternativa acusavam, respectivamente, Vox Populi e Sensus, de um lado, e Datafolha e Ibope, do outro, de favorecimento a este ou àquele candidatos, o que, aliado à persistência do “descolamento” dos institutos tidos como serristas dos institutos tidos como dilmistas, elimina a possibilidade de alguém estar meramente “errando” sem intenção oculta.

A mera análise das pesquisas dos quatro maiores institutos do país certamente levará a investigação deles pela Polícia Federal – investigação que o Movimento dos Sem Mídia apurou que está, sim, acontecendo – a concluir que Datafolha e Ibope provocaram divergência de Sensus e Vox Populi de forma artificial e que vai tendo que ser revertida em uma trajetória na qual Dilma sempre acabava, primeiro, ficando mais próxima de Serra até, como se viu na pesquisa Ibope de sexta-feira, ultrapassá-lo, como o Vox Populi previra antes de todos, meses atrás, que aconteceria.

É zero a possibilidade de o Datafolha, por exemplo, estar errando inocentemente, sob a saraivada de acusações que todos os institutos de pesquisa estão sofrendo – e, ainda mais, com uma investigação da Polícia Federal em pleno curso.

O Ibope decidiu recuar devido à cada vez mais clara inexorabilidade da prevalência de Dilma sobre Serra, mas o instituto de pesquisa do jornal Folha de São Paulo – veículo que já publicou falsificação grosseira de ficha policial de Dilma em sua primeira página e que, portanto, não hesita em desafiar a lei –, provavelmente com base na confiança que tem nas relações políticas que o jornal mantém com a oposição ao governo Lula – relações que vão do Poder Legislativo ao Poder Judiciário, passando por instâncias estaduais e municipais do Poder Executivo –, acredita que pode continuar sustentando as chances eleitorais de Serra impedindo a sociedade de saber que tais chances estão diminuindo vertiginosamente.

Em minha opinião, o Ibope tomou uma boa decisão, mas que, entretanto, não elide um passado recente no qual as investigações da Polícia Federal fatalmente mostrarão que ao menos dois institutos de pesquisa cometeram crime eleitoral de uma natureza que atentou escandalosa e gravemente contra a democracia brasileira, a qual todo cidadão decente e consciente tem obrigação de proteger com todo empenho e com toda a convicção, pois esta nação sabe o quanto lhe custou recuperar a sua democracia depois do período de trevas ditatoriais em que foi atirada também por esses que hoje falsificam pesquisas.

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Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Estadão completa mais um ano de censura à verdade

sábado, 31 de julho de 2010

O Estadão não está sob censura nenhuma desde o fim da ditadura que defendeu até o último dia de existência.

O Estadão sempre conspirou abertamente contra as instituições democráticas, mas jamais foi censurado por nenhum regime democrático, claro. Quem censurou o Estadão foi o regime terrorista que ele ajudou a pôr no poder e defendeu sempre, mesmo censurado.

É uma vergonha que essa quadrilha diga-se censurada num regime democrático quando sempre defendeu, e defende ainda hoje, o autoritarismo no Brasil e em toda parte, como se viu recentemente com o apoio ao golpe de estado que derrubou o regime democrático em Honduras, fechou rádios e jornais e matou jornalistas com todo apoio da famiglia Mesquita.

No Twitter, Roberto Requião chama Serra e FHC de travestis

DA REDAÇÃO - O candidato ao Senado pelo PMDB-PR, Roberto Requião, publicou em seu Twitter a frase "Este Ronaldo precisa parar de andar com travestis. Toma jeito menino!!!". A mensagem, postada na tarde desta sexta-feira (30), tinha ainda um link para a foto do jogador Ronaldo acompanhado do presidenciável José Serra (PSDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e outro jogador do Corinthians.

Para explicar a situação, o candidato ao Senado, respondeu a um internauta que "travesti é alguém que se faz passar pelo que não é. Não seja homofocado".

Requião afirmou que "existem os Travestis da liberdade. São intolerantes, sem humor e querem queimar, na fogueira, qualquer manifestação livre e inteligente". O candidato também criticou o comportamento de Fernando Henrique. "O comportamento, travesti, de esquerda, do Fernando Henrique, no início me iludiu. Se afasta desta gente Ronaldo. Não são o que parecem!!".

Depois da repercussão do primeiro tweet, Requião voltou a publicar no microblog. "Sou defensor da liberdade, em todos os sentidos. No entanto, a patrulha da intransigência do politicamente correto, me enche o saco".

http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/07/30/e300722293.asp

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Cristiana Lobo: campanha de Dilma atingiu o objetivo

31/07/2010

Cristiana Lobo: campanha de Dilma atingiu o objetivo

E agora, Cristiana?

Portal Vermelho - 30/07/2010

A pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (30) mostra que o PT atingiu o objetivo estabelecido: o de levar a candidata Dilma Rousseff à dianteira nas pesquisas eleitorais até o início do propaganda na televisão, que vai começar dia 17. Dilma abriu uma diferença de cinco pontos porcentuais sobre José Serra – 39% a 34%. Segundo a pesquisa, Dilma subiu três pontos e Serra caiu dois pontos porcentuais.

A esta altura da campanha Dilma mostra, ainda, com 39% das intenções de votos que superou a marca do PT que era de algo em torno de 33% e está agregando votos que lhe são transferidos pelo presidente Lula. Este cenário favorável à Dilma chega antes da prometida presença maciça do presidente Lula nos programas eleitorais de televisão. Até agora, a oposição avaliava que estava se esgotando o potencial de transferência de votos de Lula para Dilma.

Os aliados, agora, consideram que Dilma pode alcançar a marca de 70% dos votos válidos na região Nordeste, onde a aprovação do presidente Lula é mais alta – em alguns municípios supera os 90% dos consultados, conforme as pesquisas. Nesta pesquisa Ibope, Lula é aprovado por 77% dos consultados em todo o país, mas com diferença maior no Norte e Nordeste.

A região Sudeste é a responsável pela ultrapassagem de Dilma na pesquisa. Ela cresceu em vários Estados, mas particularmente, em Minas, onde, conforme o Ibope, ela superou José Serra. Isso explica a iniciativa do tucano de abrir comitês eleitorais na terra de Aécio Neves. Lá, segundo o coordenador da campanha petista junto aos prefeitos municipais, Márcio Lacerda, pegou entre prefeitos o voto “dilmasia” – em Dilma para a presidência e em Anastasia para o governo Estadual. Anastasia também subiu na pesquisa, mas continua atrás de Hélio Costa (PMDB. O placar lá é de 39% para Costa e 21% para Anastasia. No Rio, também, Dilma abriu uma diferença de 19 pontos porcentuais sobre Serra.

Em São Paulo, Dilma também subiu na pesquisa, mas José Serra mantém a dianteira no Estado. A diferença entre eles, agora, é de 11 pontos porcentuais – em números absolutos, inferior a 3 milhões de votos. Pelos cálculos do PT, bastaria ao partido reduzir a vantagem de Serra para menos de 4 milhões de votos para obter um bom desempenho na campanha eleitoral.

Fonte: Coluna de Cristiana Lobo no G1
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Transmissão ao vivo do comício de Dilma e Lula em Curitiba

sábado, 31 de julho de 2010

O "site" de Gleisi Hoffmann (PT) - http://gleisi131.com.br/ - candidata ao Senado, transmite ao vivo pela internet o comício em Curitiba, com a presença do presidente Lula, de Dilma Rousseff (PT), do candidato a governador Osmar Dias (PDT), e dos candidatos ao Senado Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Reguião (PMDB).

Clique aqui para acompanhar, a partir das 10hs.

Ibope beneficia Serra, expurgando votos de entusiastas e militantes

A diretora-executiva do Ibope, Márcia Cavallari, fez uma declaração que acaba funcionando como uma confissão de que beneficia o demo-tucano José Serra (PSDB/SP).

Ela afirmou:

- O Rio Grande do Sul é o lugar mais difícil de se fazer pesquisa porque o Ibope não entrevista pessoas que manifestem posição política de antemão, que estejam militando ou que se ofereçam para ser entrevistadas.

Como os demo-tucanos não tem militância, enquanto que, entre os "lulistas" e "dilmistas", existem um número muito maior de eleitores que se manifestam e militam, os números de Serra ficam inflados, e as intenções de voto em Dilma são expurgadas, distorcendo a pesquisa. (Com informações da jornalista Thais Arbex)

SERRA RASTEJA POR APOIO DE AÉCIO NEVES

Vão dizer que eu estou favorecendo o Serra , mas neste momento de tanta aflição, em que ele tanto necessita de apoio, eu não poderia deixar de dar sugestões para melhorar sua imagem e não se sentir tão só e abandonado. Serra está implorando apoio do Aécio Neves, mas este foge da campanha eleitoral junto ao Serra como diabo da cruz. Então sugiro: Serra deve chamar a governadora do RS, a Yeda Crusius do PSDB, para gravar apoio; tenho certeza de que ela não vai deixar de socorrer o amigo, o companheiro de partido, só porque esteve envolvida com a corrupção do DETRAN do RS. O banqueiro Daniel Dantas também daria seu apoio com muito prazer, pois ele é muito grato ao PSDB, ao FHC, desde as privatizações das teles. Além do que sua filha foi sócia da irmã do Daniel Dantas. Não sei se haveria problemas para o Cacciola gravar apoio, por estar preso, mas ele foi sempre muito ligado ao PSDB e também é muito grato ao FHC. Afinal, graças ao PSDB de FHC, ele teve ganhos fantásticos e deixou um imenso prejuízo de R$1,6 bi ao país. Já foi sogro do seu vice o tal Índio da Costa. O senador Eduardo Azeredo do PSDB, pai do valerioduto desde 1996, responsável pelo mensalão mineiro, que desviou dinheiro das estatais de MG, também poderia gravar apoio ao amigo e companheiro de partido. O pessoal da Alstom poderia gravar apoio para o Serra , afinal já o apóia tanto com propinas por baixo dos panos, desde a era Covas. Assim como o consórcio responsável pela cratera do Metrô, cujo desabamento matou sete pessoas, poderia apoiar o Serra. Por ter sido preso, e de ser o chefe do mensalão do DEM não sei se o Arruda, poderia gravar mensagem de apoio ao Serra: ele é muito grato ao Serra pois seria o escolhido para ser o vice (vote em um careca e leve dois). Com tantos amigos e admiradores, o Serra não tem por quê ficar rastejando pelo apoio de Aécio Neves. Além do mais, segundo o PHA noticiou, a investigação que levou à Operação Satiagraha gravou todos os telefonemas entre Daniel Dantas e Naji Nahas com o governador de São Paulo. Há um diálogo revelador, em que Nahas diz a Serra que o valor de R$ 6 bilhões é muito alto. Serra dá a instrução: pedir os R$ 6 bilhões na primeira praça, ver a reação, e, se for preciso, baixar o preço. Esse é um dos poucos indícios da relação direta de Serra com a quadrilha de Dantas e Nahas. O Serra tem que parar de rastejar pelo apoio do Aécio e chamar seus amigos e companheiros do PSDB e do cárcere, que se dispõem a gravar apoio para o horário eleitoral com muito gosto. FHC apóia com prazer o Serra que foi seu ministro, e como revelou o Noblat em seu blog em 15/11/2009, Serra emprestava o apartamento quando era deputado federal ao amigo FHC, para os encontros amorosos de FHC com a jornalista Miriam Dutra. Seria o apartamento funcional pago com dinheiro público? Só o Serra poderá responder essa questão. Algum jornalista vai perguntar? Jussara Seixas

O Ibope Deixará Reinaldo Azevedo Desesperado

Por Guina

Sem saber o que fazer para explicar a subida de Dilma e queda de Serra nas pesquisas, Reinaldo Azevedo, da revista tucana Veja, se desespera com a iminente derrota de seu candidato.

Reinaldo Azevedo tentou neste post em seu blog desmerecer a pesquisa Vox Populi da semana passada que mostrava Dilma com 8 pontos à frente de Serra com um blá blá blá ridículo e totalmente sem sentido.

E agora com a nova pesquisa Ibope, o que será que o desesperado Reinaldo Azevedo irá explicar?

O Vox Populi deu 8 pontos de vantagem para Dilma e o Ibope, com 5 pontos, veio confirmar que o único instituto suspeito mesmo é o Datafolha, que pertence ao grupo Folha (apoiadores há anos do PSDB de São Paulo).

É amigos, o negócio vai ficando cada vez mais feio para a oposição e só resta mesmo o desespero para a mídia golpista.

Chora, Reinaldo Azevedo.
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Congresso absolve o MST.

sábado, 31 de julho de 2010

Frei Betto

Adital

O MST jamais desviou dinheiro público para realizar ocupações de terra - eis a conclusão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), integrada por deputados federais e senadores, instaurada para apurar se havia fundamento nas acusações, orquestradas pelos senhores do latifúndio, de que os movimentos comprometidos com a reforma agrária se apoderaram de recursos oficiais.
Em oito meses, foram convocadas treze audiências públicas. As contas de dezenas de cooperativas de agricultores e associações de apoio à reforma agrária foram exaustivamente vasculhadas. Nada foi apurado. Segundo o relator, o deputado federal Jilmar Tatto (PT/SP), "foi uma CPMI desnecessária".

Não tão desnecessária assim, pois provou, oficialmente, que as denúncias da bancada ruralista no Congresso são infundadas. E constatou-se que entidades e movimentos voltados à reforma fundiária desenvolvem sério trabalho de aperfeiçoamento da agricultura familiar e qualificação técnica dos agricultores.

O que os denunciantes buscavam era reaquecer a velha política - descartada pelo governo Lula - de criminalizar os movimentos sociais brasileiros. Esse tipo de terrorismo tupiniquim a história de nosso país conhece bem: Monteiro Lobato foi preso por propagar que havia petróleo no Brasil (o que prejudicou os interesses usamericanos); foram chamados de comunistas os que defendiam a criação da Petrobras; e, de terroristas, os que lutavam contra a ditadura e pela redemocratização do país.

A Comissão Parlamentar significou, para quem insistiu em instaurá-la, um tiro saído pela culatra. Ficou claro para deputados e senadores bem intencionados que é preciso votar, o quanto antes, o projeto de lei que prevê a desapropriação de propriedades rurais que utilizam trabalho escravo em suas terras. E resolver, o quanto antes, a questão dos índices de produtividade da terra.

A investigação trouxe à luz, não a suposta bandidagem do MST e congêneres, como acusavam os senhores do latifúndio, e sim a importância desses movimentos no atendimento à população sem-terra. Eles cuidam da organização de acampamentos e assentamentos e, assim, evitam a migração que reforça, nas cidades, o cinturão de favelas e o contingente de famílias e pessoas desamparadas, sujeitas ao trabalho informal, ao alcoolismo, às drogas, à criminalidade.

Segundo Jilmar Tatto, os inimigos da reforma agrária "fizeram toda uma carga, um discurso muito raivoso, colocaram dúvidas em relação ao desvio de recursos públicos e perceberam que a montanha tinha parido um rato. Porque não havia desvio nenhum. As entidades e o governo abriram todas as suas contas. Foram transparentes e, em nenhum momento, conseguiu-se identificar um centavo de desvio de recurso público. Foram desmoralizados (os denunciantes), e resolveram se ausentar dos trabalhos da CPMI. (...) Foi um trabalho produtivo, no sentido de deixar claro que não houve desvio de recurso público para fazer ocupação de terras no Brasil. O que houve foi a oposição fazendo uma carga muito grande contra o governo e o MST."

Os parlamentares sensíveis à questão social no Brasil se convenceram, graças ao trabalho da comissão, que é preciso aumentar os recursos para a agricultura familiar; garantir que a legislação trabalhista seja aplicada na zona rural; e incentivar sempre mais os plantios alternativos e os alimentos orgânicos, sobre cuja qualidade nutricional não paira a desconfiança que pesa sobre os transgênicos. E, sobretudo, intensificar a reforma agrária no país, desapropriando, como exige a Constituição, as terras improdutivas.

Dados recentes mostram que, no Brasil, se ocupam 3 milhões de ha (hectares) com a lavoura de arroz e 4,3 milhões com feijão. Segundo o geógrafo Ricardo Alvarez, se compararmos com os 851 milhões de ha que formam este colosso chamado Brasil veremos que as cifras são raquíticas. Apenas 0,85% do território nacional está ocupado com o cereal e leguminosa. Um aumento de apenas 20% na área plantada significaria passar de 7,3 para 8,7 milhões de ha, com forte impacto na alimentação do povo brasileiro.

Para Alvarez, o aumento da produção levaria à queda de preços, ruim para o produtor, bom para os consumidores. Caberia, então, ao governo implantar uma política de ampliação da produção de alimentos, garantir preços mínimos, forçar a ocupação da terra, combater o latifúndio, gerar empregos no campo e atacar a fome. Ação muito mais eficiente, graças aos 20% de acréscimo na área plantada, do que o assistencialismo alimentar.

O latifúndio ocupa, hoje, mais de 20 milhões de ha com soja. No início dos anos 90, o número beirava os 11,5 milhões. A cana-de-açúcar foi de 4,2 para 6,5 milhões de ha no mesmo período. Arroz e feijão sofreram redução da área plantada. Hoje o brasileiro consome mais massas do que a tradicional combinação de arroz e feijão, de grande valor nutritivo.

Alvarez conclui: "Não faltam terras no Brasil, faltam políticas de distribuição delas. Não faltam empregos, falta vontade de enfrentar a terra improdutiva. Não falta comida, falta direcionar a produção para atender as necessidades básicas de nossa população."

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ibope mostra Dilma com 39% e Serra com 34% na corrida pela Presidência

Até agora o PIG não engoliu o resultado do Ibope apontando crescimento da companheira Dilma Rousseff. O Índio da Costa fugiu com medo. Sérgio Guerra afundou em lágrimas. FHC pensa em refugiar em Paris. O DEM vai mudar novamente a sigla...Bye, bye, Zé Pedágio.

Globope dá bye bye ao Datafalha. Dilma 39%, Serra 34%

Se o Globope dá Dilma 39% é porque os filhos do Roberto Marinho, que não tem nome próprio, vão chamar a Dilma Roussef para a cerimônia em que o Roberto Irineu Marinho receberá a Medalha de Comendador da Defesa (não se sabe de quê).
Vote aqui na trepidante enquente o que o Aécio vai fazer para ajudar o Serra.
Saiu no Estadão:

Dilma lidera pesquisa Ibope com 39% contra 34% de Serra

Pesquisa contratada pelo ‘Estado’ e pela TV Globo dá vantagem à petista; Marina aparece com 7%
- Jair Stangler, do Estadão.com.br
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, lidera a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo com 39% das intenções de voto. José Serra (PSDB) aparece com 34%. Marina Silva (PV) mantém 7%. José Maria Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO)e Zé Maria (PSTU). Brancos e nulos são 7% e indecisos somam 12%. Em um eventual segundo turno, Dilma teria 46% dos votos e Serra, 40%. Nesse cenário, brancos e nulos somam 6% e indecisos, 8%. Serra tem a maior rejeição entre os presidenciáveis, com 24%. 19% dizem que não votariam na candidata Dilma e 13% dizem que não votariam em Marina.
(…)

Em tempo:
o Montenegro do Globope dizia que o Lula não transfere. Como diz o Vasco, de provecta idade, o Jânio transferiu para o Carvalho Pinto e o Maluf pro Pitta. Esse Montenegro diz qualquer coisa. (Conversa Afiada).

Dilma lidera pesquisa Ibope com 39% contra 34% de Serra

O "PIG" ainda tá com diarréia c até agora com o resultado da última pesquisa IBOPE que comprovam a liderança da companheira Dilma Rousseff rumo a uma vitória já no primeiro turno. Veja o resultado:

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, lidera a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo com 39% das intenções de voto. José Serra (PSDB) aparece com 34%. Marina Silva (PV) mantém 7%. José Maria Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO)e Zé Maria (PSTU). Brancos e nulos são 7% e indecisos somam 12%.(Estadão).

COMENTÁRIOS DO POVO:
Juvenal Melvino blog profjuvenal wordpress com
Nem todas as pesquisas são sérias, a pesquisa de abril da DATAFOLHA mostrou um crescimento do Serra que não existiu, enquanto a SENSUS e VOX POPULI apontavam Serra descendo a ladeira. A direita sempre manipulou resultados de pesquisas eleitorais. Outra coisa, é cedo para afirmar que a diferença de ambos é só regional, o componente de classes sociais existe, e este será mais visível no dia da eleição, pois o preconceito e o fascismo ainda estão presentes em nossas vidas. A direita fará tudo para derrubar Dilma, o jogo é sujo, a exemplo da acusação do suposto dossiê, está em jogo oito anos de poder.
jorge luiz brito gomes
vamos fazer uma reflexao, os tucanos governam os gauchos e sua candidata Yeda nao tem a menos chance, devido a pessima administraçao que teve, em minas com a não possibiliddade do covarde aécio de concorrer ao governo, perderão tambem este governo para o Helio Costa,j á que ninguem deve votar na tia Anastacia lá em MG, o Serra nao ganha nem da Dilma, e os paulistas quem sabe nao acorda e varre esse lixo de sao paulo psdbdem, com certeza nao sobrará nada pra essa dupla que tem por objetivo afundar o Brasil

Ibope confirma Vox Populi: Dilma 39%; Serra 34%. Datafolha ficou pendurada no lustre!

O Globo


“A pesquisa Ibope divulgada na noite desta sexta-feira mostra a candidata petista Dilma Rousseff à frente do seu principal adversário, José Serra (PSDB). O levantamento mostra a presidenciável com 39% das intenções de voto, enquanto que o candidato tucano tem 34%.

Marina Silva ficou em terceiro lugar na pesquisa, com 7%. Os demais candidatos não pontuaram no levantamento.

De acordo com a pesquisa, o percentual de eleitores que disseram votar em branco foi de 7%. Já os indecisos somam 12%.

No último sábado, a pesquisa Datafolha apontou que Serra e Dilma estavam tecnicamente empatados na corrida presidencial. De acordo com o levantamento, a petista aparece com 36% das intenções de voto, contra 37% do tucano.”

IBOPE: DILMA 39% X 34% SERRA

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A mais recente pesquisa Ibope, divulgada agora pela Globo, mostra a Dilma à frente de Serra com cinco pontos percentuais na corrida para a Presidência da República.
A candidata tem 39% das intenções de votos, enquanto o tucano aparece em segundo lugar, com 34% das intenções.
Ainda de acordo com a pesquisa, Marina Silva tem 7% dos votos se as eleições fossem hoje.
O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo. As entrevistas foram realizadas entre terça (27) e quinta-feira (29).
Em São Paulo, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin (50%), ficou em primeiro lugar na pesquisa, em condições de vencer a disputa para governador no primeiro turno. Aloizio Mercadante (PT) aparece em segundo lugar, com 14% das intenções de voto.
No Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que disputa a reeleição, tem 58% das intenções, segundo a pesquisa. O candidato do PV, Fernando Gabeira, teria 14% das intenções de voto.
Em Minas Gerais, a pesquisa mostrou o candidato Helio Costa (PMDB) na frente, com 39%, seguido por Antonio Anastasia (PSDB), com 21% das intenções de votos.

Ibope: Dilma 39%; Serra 34%

Flagrante do Zé Pedágio
A candidata Dilma Rousseff (PT) lidera com cinco pontos percentuais à frente de José Serra (PSDB) pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República divulgada nesta sexta (30) pela TV Globo. De acordo com a pesquisa, Dilma tem 39% das intenções de voto; José Serra (PSDB), 34%; e Marina Silva (PV), 7%.
O Ibope ouviu 2.506 eleitores com mais de 16 anos em 174 municípios de segunda (26) a quinta (29). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Isso quer dizer que Dilma pode ter entre 37% e 41%; José Serra, entre 32% e 36%; e Marina Silva, entre 5% e 9%.
Nos levantamentos anteriores do Ibope, Dilma tinha 37% na pesquisa de 31 de maio a 1 de junho; 38% na de 18 a 21 de junho; 36% na de 27 a 30 de junho; e 39% agora. Serra tinha 37%, passou a 32%, depois foi para 36% e agora para 34%. Marina tinha 9%, passou a 7%, foi a 8% e agora voltou para 7%.
Dentre os demais candidatos - Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) -, nenhum alcançou 1% das intenções de voto. Os eleitores que responderam que votarão em branco ou nulo somaram 7% e os que se disseram indecisos, 12%.
A pesquisa foi encomendada ao Ibope pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 20809/2010.
Segundo turno
Na simulação de um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, o Ibope apurou que a petista teria 46% e Serra, 40% das intenções de voto. Votariam nulo ou em branco 6% dos eleitores. Os que se disseram indecisos somam 8%.
Avaliação do governo
A pesquisa também mostrou como os eleitores avaliam o governo Lula. Para 77%, o governo é ótimo ou bom; para 18%, regular; para 4%, ruim ou péssimo. Dentre os entrevistados, 1% não souberam ou não responderam.
By: G1

Dilma lidera pesquisa Ibope com 39% das intenções de voto, contra 34% de Serra

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, lidera a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo com 39% das intenções de voto. José Serra (PSDB) aparece com 34%. Marina Silva (PV) mantém 7%. Brancos e nulos são 7% e indecisos somam 12%.

Em um eventual segundo turno, Dilma teria 46% dos votos e Serra, 40%. Nesse cenário, brancos e nulos somam 6% e indecisos, 8%. Serra tem a maior rejeição entre os presidenciáveis, com 24%. 19% dizem que não votariam na candidata Dilma e 13% dizem que não votariam em Marina.
Na pesquisa Ibope anterior, contratada pela Associação Comercial de São Paulo e realizada entre os dias 27 e 30 de junho, Dilma e Serra apareciam empatados, ambos com 39%.Marina havia registrado 10% na ocasião. Na simulação do segundo turno, Serra e Dilma também estavam empatados, com 43%.