domingo, 31 de janeiro de 2010

Tucanos caloteiros:Justiça Eleitoral suspende fundo partidário do PSDB


Copiado do Blog O TERROR DO NORDESTE.

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Tucanos caloteiros:Justiça Eleitoral suspende fundo partidário do PSDB

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu no fim da sexta-feira (29) suspender por um mês o repasse de novas cotas do fundo partidário ao diretório regional do PSDB e recolher cerca de R$ 78 mil do partido. A decisão se deu depois da desaprovação das contas do exercício de 2005 do partido do governador paulista José Serra.
O TRE acusa o partido de não comprovar adequadamente R$ 66.850 relativos à locação de bens móveis e a falta de identificação de origem em recursos que somam R$ 78.884 - valor que o tribunal quer cobrar de volta para o fundo partidário."A sanção de suspensão do repasse de novas cotas do fundo partidário, por desaprovação total ou parcial da prestação de contas de partido, deverá ser aplicada de forma proporcional e razoável, pelo período de um mês a doze meses", afirma a decisão do tribunal. O PSDB paulista pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Fonte: Uol
Postado por TERROR DO NORDESTE às 16:12 0 comentários

Charge Online do Bessinha

O Blog TERROR DO NORDESTE Está Bloqueado

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O Blog TERROR DO NORDESTE Está Bloqueado




O nosso grande cumpadi Gilvan Freitas, do excelente Blog Terror do Nordeste, está com problemas para acessar o seu próprio Blog e outras contas, como o orkut e o gmail. Ele não está conseguindo postar nada.

Atenção a todos! Para evitar dissabores com os nossos blogs, façam uma transferência para o pc, baixando todas as informações para uma pasta. Abaixo, seguem as instruções para garantir a preservação das postagens (Clique nas imagens para ampliá-las):


1. Configurações / Exportar Blog

2. Exportando Blog


3. Salvando em uma pasta no pc


Prontinho! Suas informações estão resguardadas!

Cumpadi Gilvan, Ligo para você mais tarde.

Charge Online do Bessinha

O INCRÍVEL RAP DO CASOY

Copiado do Blog CLOACA NEWS.
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O INCRÍVEL RAP DO CASOY



Postado por Cloaca News às 01:32:00 28 comentários
Marcadores: Boris Casoy, CCC
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Serra diz que mortes decorrentes das chuvas são 'fatalidade'

Governador evita opinar sobre atuação dos municípios. Segundo ele, há diversos loteamentos clandestinos.

Agência Estado / G1

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse nesta sexta (29) que as mortes causadas por deslizamentos e acidentes decorrentes da chuva são uma "fatalidade".

"As mortes são uma fatalidade, uma tragédia. Você tem milhares de moradias, em geral em loteamentos clandestinos, lugares inseguros. É difícil as famílias concordarem em mudar de lá quando está tudo bem", afirmou o governador.

Serra evitou opinar sobre a atuação das prefeituras e das unidades da Defesa Civil nos municípios na retirada de famílias de áreas de risco. Ele disse que, na medida do possível, o estado tem ajudado nessa tarefa. "Infelizmente, têm acontecido tragédias. A gente tem procurado minimizar ajudando as prefeituras, mandando geólogos e a Defesa Civil Estadual para identificar as áreas de risco."
Matéria Completa, ::Aqui::

Oração da Manhã para este Domingo - E para todos

Oração da Manhã para este Domingo.
(Eu participo do descanso de Deus)

Deus bom e misericordioso,
Vós me dais o domingo com dia de descanso.
Vós descansastes no sétimo dia
de Vossas Obras.
E Vistes que tudo era bom.
Fazei com que eu participe hoje de Vosso descanso sabático
e olhe agradecido
para o que aconteceu
nesta semana que passou.
Concedei-me não só o descanso exterior,
mas também a paz interior,
para que eu diga sim a tudo que existe em meu interior.
Possa eu dizer-vos de tudo que passou:
“Foi muito bom”.

Vós nos dais o domingo
como dia santo,como um dia
livre do terror dos prazos e metas,
sobre o qual o mundo não tem poder
com seu ativismo comercial.
Curai hoje as pessoas que estão dilaceradas e presas
dentro de si.
Levai-as ao encontro com o espaço sagrado
que há dentro delas e no qual Vós viveis.
Lá onde morais nelas,
já estão curadas e intactas.

Domingo é o dia comemorativo
da ressurreição de Jesus Cristo.
Como o sol vence a escuridão da noite,
assim Vosso Filho Jesus Cristo
triunfou na ressurreição
sobre as trevas da morte.
Fazei com que em memória da Ressurreição de Jesus
eu ressuscite hoje da sepultura
de minha acomodação e autocompaixão.
Rompei as amarras que me prendem interiormente
e fazei com que eu surja para a vida.
Rolai de cima de mim a pedra
que não me deixa viver minha própria vida.

Mas penso também em todos
aqueles que não sabem o que fazer
com a idéia da ressurreição.
Fazei com que o sol de Vossa Graça brilhe
sobre todos os que ainda estão aprisionados,
a fim de que, com Vosso Filho Jesus Cristo,
possam ressurgir do sepulcro
de sua escravidão e gozar agradecidos
da liberdade e largueza de vossa vida.

Abençoai a todos
que podem descansar hoje
de sua luta diária.
E fazei que encontrem também o repouso interior,
para que, descansados e reanimados,
possam começar nova semana.
Que assim seja,
Amém.

Bom dia!BRASIL!,
Brasileiros espalhados pelo mundo inteiro e também todos os povos no nosso planeta terra.
Tenham um ótimo Domingo e fiquem com Deus.
Um forte abraço a todos.

Saraiva

sábado, 30 de janeiro de 2010

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Ambientalista: SP privatizou as águas da chuva; a quem atende o gerenciamento das represas?


Conceição Lemes, Vi o Mundo
“Sábado, 23 de janeiro. De barco, esta repórter percorreu, das 11 às 15hs, cerca de 7 quilômetros do rio Tietê na região do Pantanal. Primeiro, em companhia do líder comunitário Francisco Amaro Gurgel, coordenador do Movimento em Marcha. Depois, com Pedro Guedes, da Associação dos Moradores da Vila da Paz e do Movimento Unificado dos Moradores da Várzea do Tietê.
Passamos pelo Jardim Romano, Vila Aimorés, Fazenda Biacica, Cotovelo do Pantanal, Pantanal, vilas São Martins, da Paz, das Flores e Chácara Três Meninas. Não choveu durante o trajeto. Mas a correnteza maior – inabitual nesse trecho – chamou nossa atenção.
“O nível do rio também está bem mais alto”, acrescentou o barqueiro Sérgio Silvério Ferz, que fizera o mesmo percurso 15 dias antes.
Guedes reforçou: “Realmente, o Tietê subiu. Aqui, ele costuma ser ‘manso’ mas hoje [23 de janeiro] não está nem um pouco”.
Mal sabíamos que eram primeiros os alertas de um novo infortúnio. Nas horas seguintes, o Tietê transbordou e o Pantanal inundou muito mais do que em 8 de dezembro de 2009. As águas avançaram sobre pontos até então livres de alagamentos. Entre eles, a avenida de ligação de São Paulo com Guarulhos pela Vila Any e a rua Gruta das Princesas, percorridos pela repórter no sábado anterior com Ronaldo Delfino, do Movimento de Urbanização da Legalização do Pantanal
“Saí de casa no sábado, às 2 da tarde, estava seco. Voltei às 7, com água no joelho”, conta Maria das Mercedes Cavalcanti, 55 anos, sete filhos, que mora há quatro quadras do CEU do Jardim Romano.
“Liguei para cá às quatro e meia, a minha casa já estava enchendo, ela nunca inundou. A água chegou até a coxa. Hoje, ainda está no joelho.”
“Ainda está tudo cheio. Nunca vi isso. Um conhecido nosso, o ‘seo’ Antonio, acabou de sair daqui. Perdeu tudo”, lamenta Maria Lúcia Farias, esposa de Ronaldo. “No sábado, a casa dele que não tinha enchido antes ficou com mais de 1 metro de água. ‘Seo’ Antonio e a família saíram com a roupa do corpo”.
“A parte da rua onde eu moro já estava alagada desde dezembro, mas a minha casa, não. Porém, desde sábado, estamos com água em todos os cômodos. Ficamos ilhados. Tive de chamar um guincho para tirar o carro, se não estragaria”, indigna-se Gurgel. “Como é o que o governo do Estado de São Paulo deixa a comunidade nessa situação e não se manifesta?”
“Desde a madrugada de domingo, colegas ligam desesperados, com água na altura do peito”, relata Ronaldo. “Estamos sem saber o que fazer nem o que começou a acontecer a partir de sábado. Pela nossa experiência não são as chuvas. Ouvi dizer que abriram as comportas das barragens do Alto Tietê, mas ninguém nos alertou nada antes.”
“O Pantanal inundou, de novo, porque as barragens do sistema do Alto Tietê estão excessivamente cheias para o verão, e a Sabesp abriu as comportas, contribuindo para alagar ainda mais região”, denuncia o economista e ambientalista José Arraes. “É uma irresponsabilidade a Sabesp e o Daee terem deixado a cheias chegar, para começarem a descarregar água dos seus reservatórios. É um crime. É um erro tremendo de gerenciamento”
Há 13 anos as enchentes em Mogi das Cruzes, município da Grande São Paulo, levou o ambientalista a se interessar pela questão de recursos hídricos. Ajudou a solucionar o problema do seu bairro e não parou mais. Atualmente, é membro do Comitê da Bacia do Alto Tietê, do Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê e do conselho gestor da APA (Area de Proteção Ambiental) da várzea do Tietê.
Viomundo – O senhor já fez essa denúncia aos órgãos públicos?
José Arraes – Claro. Denunciamos à Sabesp e ao Daee [Departamento de Águas e Energia Elétrica], órgãos do governo do Estado de São Paulo, que as barragens do Alto Tietê estavam excessivamente cheias para o verão. Fizemos isso no final de 2009.
Viomundo – E aí?
José Arraes – Nenhuma providência foi tomada. Aliás, em 2009, duas coisas muito estranhas ocorreram no gerenciamento das barragens do Alto Tietê. No início do ano, a Sabesp e o Daee praticamente secaram o Tietê e encheram os reservatórios. Em Mogi das Cruzes, o rio ficou vários meses com apenas 20 centímetros de lâmina de água. No final do ano, as barragens estavam muito lotadas para a época. Há 13 anos acompanhamos esse processo e sabemos que o Daee e a Sabesp reservam cotas nas barragens, prevendo as cheias do verão. Em 2009, não fizeram isso. Resultado: chegamos a dezembro com a quase a totalidade das principais barragens cheias. Um absurdo!
Viomundo – Por que a Sabesp e o Daee mantiveram as barragens lotadas?
José Arraes – Eu desconfio de um destes esquemas. Primeiro: para não faltar água para a Região Metropolitana de São Paulo. Assim, pode ter havido determinação governamental para estarem na cota máxima. Segundo: a Sabesp e o Daee já estarem aumentando o volume das represas, visando aumentar a produção da Estação de Tratamento de Água Taiaçupeba de 10 metros cúbicos por segundo para 15 metros cúbicos por segundo (10m³/s para 15m³/s) . Terceira: a privatização do Sistema Produtor de Água do Alto Tietê – chamado SPAT. Hoje é um consórcio de empresas privadas que regula, administra, mantém e fornece as águas que estão represadas nessas barragens.
Viomundo – Por favor, explique melhor isso.
José Arraes – Existe um consórcio de empresas – entre elas, uma empreiteira conhecida na nossa região, a Queiroz Galvão –, que hoje gerencia as águas reservadas nas represas em uma parceria público-privada. Toda a água represada em todas as barragens do Sistema do Alto Tietê são gerenciadas por esse consórcio. Quanto mais cheias as represas, mais interessantes para o consórcio. Interesse comercial, nada mais do que isso.”
http://nogueirajr.blogspot.com/

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Por que o silêncio?

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Contraponto 1287 - Por que o silêncio?

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30/01/2010


Do Nassif
30/01/2010 - 09:52
As opiniões de Serra
Por H

Serra, o candidato evita

(A piada do “não chores por mim” eu deixo a alguém mais inspirado…)

Pronto, Nassif. Já tenho argumentos para o meu comentário: pesquisa no Google mostrou que, digitando “Serra evitou” (http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&source=hp&q=%22serra+evitou%22&meta=&aq=f&oq=), os primeiros resultados de jornais como Folha e Estadão são os seguintes:

Serra evitou falar sobre eleição presidencial no Brasil
Serra evitou confirmar seu destino político ()
Serra evitou comentar os motivos da antecipação no debate sobre o pré-sal ()
Serra evitou falar da disputa em São Paulo ()
Serra evitou opinar sobre a atuação das prefeituras ()
Serra evitou entrar em atrito direto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ()
Serra evitou comentar comentar o resultado pesquisa Datafolha divulgada ontem ()
Serra evitou falar em eleições ()
Serra evitou usar politicamente o apagão ()
Serra evitou fazer análises ()
Serra evitou comentar a pesquisa CNT/Sensus ()
Serra evitou polemizar sobre as críticas do presidente Lula ()
Serra, evitou comentar as críticas pelo deputado federal ()

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Do Nassif
30/01/2010 - 09:52
Estadão e Folha não deram Vox Populi

É uma bobagem monumental dos jornalões. Todos seus leitores bem informados sabem da pesquisa. E sabem mais do que os jornais, que não deram. Era uma pesquisa Vox Populi bancada pela Rede Bandeirantes.

Sonegar a informação significa apenas desrespeito ao seu próprio leitor. Antes o mote era “se a mídia não deu, ninguém sabe o que aconteceu”.

Agora, o mote é “todo mundo sabe que a mídia não deu”.

Se os jornalões conferem tal poder de influência às pesquisas e se são parte interessada nesse jogo – como demonstra a própria sonegação da pesquisa contrária aos seus interesses – como acreditar na isenção de suas próprias pesquisas?

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PITACO DO ContrapontoPIG

Nas duas noticias acima, do blog do Nassif, um silêncio intrigante:

Por que Serra não fala?
Ninguém sabe o que ele pensa:
Sobre o pré-sal?
Sobre privatizações?
Sobre neoliberalismo?
Sobre ecologia?
Sobre eleições?
Sobre Lula?
Sobre os alagões?
Sobre nada? Por que o silêncio?
Será que o que ele pensa é impublicável? É segredo?

E o PIG, por que será que inventa, distorce, deturpa e descaradamente silencia e esconde fatos?

Será que já sentiram o tsunami Dilma que vem por aí?
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O processo de formação de opinião

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30/01/2010

O processo de formação de opinião

Todo esse esforço que tem sido visto de alguns meses para cá de alguns veículos de mídia demonstrarem isenção foi posto no lixo com a minimização ou até ocultação escandalosas que acabamos de ver contra a pesquisa Vox Populi sobre a sucessão presidencial.

Fico pensando sobre essa teoria que embasa a decisão de Globo, Folha, Estadão, Veja e seus emuladores de fingirem que não notaram o resultado da pesquisa, resultado que produz a maior reviravolta no quadro sucessório desde que Dilma e Serra passaram a figurar como os principais candidatos a presidente.

Ora, uma rede de televisão de cobertura nacional (ainda que de baixa audiência) divulgou a pesquisa. Pela internet, será reproduzida por centenas de blogs e sites e por dezenas de milhares de comentários de leitores, ainda que os grandes portais também tenham ocultado ou minimizado escandalosamente notícia política tão relevante.

Mal acreditei hoje (sábado) ao passar os olhos pelos jornais dos grupos de mídia supra mencionados sem encontrar nenhuma referência à pesquisa Vox Populi. E mais me surpreendi dando uma olhada na página do principal blogueiro da Globo, na qual os comentaristas, durante a semana, apostaram que a Vox Populi mostraria Dilma “empacada”.

Em minha opinião, portanto, o processo de formação de opinião acontece de forma bem diferente da que imaginam essas grandes corporações midiáticas, as quais, agora, já se pode afirmar, claramente, que estão aliadas à campanha de Serra à Presidência.

Aí estão confinadas essas forças políticas que não querem enxergar a realidade de que hoje todos conseguem enxergar a política com maior clareza devido à informação viajar muito mais rápido e abranger muito mais gente do que no tempo em que tais forças falavam praticamente sozinhas no Brasil.

E, se pensarmos bem, até dá para entender por que a mídia não se deu conta das mudanças que o mundo sofreu, sobretudo no Brasil, porque foram muito rápidas. Faz só cerca de dez anos que a internet ganhou, por aqui, uma relevância maior, e bem menos tempo que adquiriu a relevância atual.

Claro que não se pode ignorar que há um fator que responde no mínimo pela maior parte da atual situação política revelada pela pesquisa Vox Populi, um fator que nada tem que ver com propaganda. O atual governo é bom, ou está sendo bom para quase todos, com raríssimas exceções.

A reação previsível de quem aparece na mídia como sendo maioria, mesmo sendo ínfima minoria, é a de negar completamente o que todos percebem e é comprovado inclusive por estatísticas. Quem leu a entrevista do presidente do PSDB, Sergio Guerra, à Veja sabe que a oposição adotou a tática maluca de negar a este governo méritos que todos vêem.

E todos podem ver simplesmente porque hoje, ainda que a tevê e os jornalões abranjam muito mais público, há um contingente expressivo e qualificado de cidadãos informando-se muito bem sobre tudo na internet, e muitos deles conseguem transmitir para centenas ou milhares de outros suas impressões, formando opinião em progressão geométrica.

Ora, a sucessão presidencial está embolada em favor dos petistas e as apostas dos serristas sobre a pesquisa Vox Populi feitas nos debates na internet os deixarão com um discurso incoerente, agora, ao tentarem desqualificar seus resultados.

O que é bom na internet é que basta acessar os comentários dos blogs das corporações midiáticas para ler o que cada um andou dizendo sobre a pesquisa até há pouco tempo.

Vivemos, portanto, um processo de formação de opinião política que nestas eleições deverá se mostrar inédito. Acho que veremos um fenômeno em que armações políticas grosseiras como essa de esconderem a Vox Populi ficarão claramente evidentes como nunca antes na história deste país.
Escrito por Eduardo Guimarães às 11h19[(24) Opiniões - para opinar, clique aqui e depois pressione F11] [envie esta mensagem]

DILMA SERÁ ELEITA NO PRIMEIRO TURNO

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DILMA SERÁ ELEITA NO PRIMEIRO TURNO

Há 4 anos atrás conversava com o saudoso jornalista Blanchard Girão a respeito da Ministra Dilma Rousseff, e dizia que ela seria a candidata na disputa eleitoral de 2010. No ano passado, aqui mesmo no Blog da Dilma, escrevia que seria eleita no Primeiro Turno. Muita gente zombou. Hoje, o panorama político e eleitoral se desenha para uma vitoria esmagadora da companheira Dilma Rousseff no Primeiro Turno, e será a primeira mulher eleita pelo povo brasileiro.
Uma prova do crescimento da companheira Dilma é o sucesso estrondoso do jingle não oficial "QUERO DILMA". Milhares de celulares já baixaram o jingle, e diversas rádios do país toca a música composta pelo Tião Simpatia de Fortaleza. O povo não vai entrar na barca furada do PSDB, e trocar o certo pelo duvidoso. Queremos Dilma.
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Um quadro doente da política brasileira

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Um quadro doente da política brasileira



By: O Cachete

Charge Online do Bessinha

Pesquisa Vox Populi para presidente

Copiado do Blog do Favre.
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NOTA DO BLOG DO SARAIVA:

Não tenham dúvidas de quem será a nova Presidente do Brasil - DILMA ROUSSEFF.

Digo mais, o Serra, mais uma vez vai tirar "o time de campo" e não será candidato e Ciro Gomes vai ser candidato ao Governo de SP, com apoio de Dilma, LULA , PT e os Partidos da base aliada.

Então Serra que se cuide se quiser continuar sendo desgovernador daquele estado.

Com a desistência de Serra, qualquer que seja o seu "laranja ou testa de ferro" Dilma pode vencer ainda no primeiro turno.

Encerro minhas férias confiante de que já podemos comemorar.

Minhas desculpas aos tucanos/demos que vão ler ou receber esta mensagem.

Tenham um ótimo fim de semana.

Forte abraço,

Saraiva


Pesquisa Vox Populi para presidente

O ‘Jornal da Band’ divulgou pesquisa Vox Populi para Presidente, realizada entre os dias 14 e 17 de Janeiro.

Cenário 1:

Serra – 34%;
Dilma – 27%;
Ciro – 11%;
Marina – 6%.

Cenário 2:

Serra – 38%;
Dilma – 29%;
Marina – 8%.

Segundo Turno:

Serra – 46% (igual à pesquisa precedente);
Dilma 35% (3 pontos a mais que na pesquisa anterior da Vox Populi).

Postado por Luis Favre
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Bye bye José Alagão _Pesquisa Vox Populi Band para Presidente

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NOTA DO BLOG DO SARAIVA:

Amigos e Leitores,

Não tenham dúvidas de quem será a nova Presidente do Brasil - DILMA ROUSSEFF.

Digo mais, o Serra, mais uma vez vai tirar o time de campo e não será candidato e Ciro Gomes vai ser candidato ao Governo de SP, com apoio de Dilma, LULA, PT e os Partidos da base aliada.

Então Serra que se cuide se quiser continuar sendo desgovernador daquele estado.

Com a desistência de Serra, qualquer que seja o seu "laranja ou testa de ferro" Dilma pode vencer ainda no primeiro turno.

Encerro minhas férias confiante de que já podemos comemorar.

Minhas desculpas aos tucanos/demos que vão receber esta mensagem.

Tenham um ótimo fim de semana.

Forte abraço,

Saraiva


Bye bye José Alagão _Pesquisa Vox Populi Band para Presidente




Vox Populi: Desde dezembro, Dilma subiu 10 pontos, Serra caiu 5


DILMA.jpg

Outro cenário:

Sem Ciro, Serra tem 38%, Dilma 29% e Marina 8%

Segundo turno, Serra manteve 46%, Dilma passou de 32 para 35%

Foi perguntado sobre a intenção de voto se Lula indicar candidato: 30% disseram que com certeza votariam em um candidato indicado por Lula.

Como estava em 10 de dezembro de 2009:

SERRA.jpg




Oração da manhã para este Sábado - E para todos

Oração da manhã para este Sábado.
(Eu percebo o que Deus me dá)

Clemente e bom Deus, agradeço-vos
este novo dia, este dia livre
que me concedeis.
Fazei com que aproveite a liberdade
para a qual Jesus Cristo me libertou.
Livrai-me de todas as preocupações
que me atormentaram nesta semana.
Livrai-me da tensão
que às vezes eu mesmo me imponho.
Livrai-me de todas as cismas
com as quais amarguro alguns dias.
E livrai-me dos sentimentos de culpa
com os quais às vezes me dilacero.

Vós me dais este dia
em que posso fazer muita coisa boa.
Fazei-me perceber
o que gostaríeis de me dar hoje.
Fazei também que eu dê atenção às pessoas
com as quais vou encontrar-me,
com as quais passarei este dia.
Tirai de mim toda rudeza, todo fechamento,
todo mau humor, para que
brote em mim uma irradiação agradável,
para que as pessoas ao meu redor
se sintam bem
e percebam que são estimadas e bem aceitas.

Penso também nas pessoas
que hoje precisam trabalhar,
que também no fim de semana
são atribuladas por preocupações.
Levai Vossa luz também a elas.
Eu penso nas pessoas
que não sabem o que fazer com a liberdade,
que se drogam,
que fogem de si mesmas.
Abre seus olhos,para que entrem em si,
tratem a si mesmas com bondade
e descubram o mistério de suas vidas.
Que assim seja,
Amém.

Bom dia BRASIL!
Brasileiros e todos os povos do Mundo.
Tenham um ótimo fim de semana.
Fiquem com DEUS.
Um forte abraço.

Saraiva

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

"Petrobras fecha 2009 com maior superávit de sua história"

Copiado do Blog ContrapontoPIG.
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Contraponto 1277 - "Petrobras fecha 2009 com maior superávit de sua história"

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29/01/2010

"Petrobras fecha 2009 com maior superávit de sua história"


29 de Janeiro de 2010 - 17h58 - Última modificação em 29 de Janeiro de 2010 - 17h58

Nielmar de Oliveira

Repórter da Agência Brasil


Brasília - O saldo da balança comercial da Petrobras em 2009, calculado com base nas exportações e importações de petróleo e derivados, apresentou um superávit financeiro de US$ 2,874 bilhões.

Foi o maior superávit da história da companhia e mais de três vezes superior ao do ano passado, que fechou em US$ 927 milhões. Em volume, o saldo líquido da balança foi positivo em 156 mil barris diários.

No cálculo do saldo da balança comercial, a Petrobras contabiliza apenas os produtos e derivados líquidos, ficando de fora dados sobre as exportações e importações de gás natural, gás natural liquefeito (GNL) e nitrogenados.

“Este desempenho reflete, principalmente, o aumento de 4,8% nos volumes exportados de petróleo e derivados, cuja média foi de 705 mil barris por dia no ano”, informou a empresa, em nota. Contribuíram para esse resultado “o aumento da produção total de petróleo no país e a redução de 23% no total de derivados importados, com destaque para o óleo diesel.”

O país importou menos 43,03% óleo diesel na média de 2009, em relação a 2008. “Esse resultado é decorrente do aumento da produção deste combustível nas refinarias da Petrobras no Brasil, reflexo dos resultados do Programa de Maximização da Produção de Diesel e da menor demanda do mercado interno”, justificou a companhia.

Os dados indicam, por outro lado, que a maior parte do superávit decorreu do resultado do último trimestre do ano passado, quando o saldo da balança comercial da companhia foi de US$ 1,80 bilhão, indicando um aumento de US$ 194 milhões, quando comparado com o registrado no quarto trimestre de 2008.
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O exterminador de 25 mil empregos em Pernambuco, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro

Copiado do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
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O exterminador de 25 mil empregos em Pernambuco, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro


Na quarta-feira (27) o governo Lula vetou o bloqueio de verbas do Orçamento da União para quatro obras da Petrobrás, uma manobra da oposição comandada por José Serra (PSDB/SP) para paralisar realizações durante o governo Lula.

A justificativa para não paralisar é simples: as desvantagens de bloquear as obras, que apresentam suspeitas de irregularidade, superam em muito as vantagens.

Se vier a ser comprovadas irregularidade de fato, os responsáveis terão que ressarcir os cofres públicos, independente da obra estar pronta ou parada. Se as suspeitas não forem confirmadas, as obras foram paralisadas à toa, com enorme prejuízo.


O mais grave são os absurdos custos econômicos e sociais das obras paradas:

- 25 mil empregos seriam perdidos por dispensa;
- os custos mensais destas obras paradas é estimado em R$ 268 milhões;

As obras são:

- a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco;
- a ampliação da refinaria Presidente Getúlio Vargas, no Paraná;
- a construção do terminal de escoamento de Barra do Riacho, no Espírito Santo;
- o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.

CGU defende liberação de obras da Petrobras

O ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, defendeu em nota os vetos do presidente Lula ao Orçamento da União. Afirmou as desvantagens de bloquear as obras, que apresentam suspeitas de irregularidade, “superam em muito as vantagens”.

A nota disse ainda que o presidente não desobedeceu, nem ignorou o relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), que determinou a paralisação das obras. Segundo o ministro o presidente exerceu uma “prerrogativa constitucional”, que permite vetar dispositivos de um Projeto de Lei. Hage afirmou que o veto ainda pode ser derrubado no Congresso Nacional, “se for vontade da maioria”.

Serra deixa de investir R$ 46 milhões na formação de professores

Também do Blog TERRA BRASILIS.
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Serra deixa de investir R$ 46 milhões na formação de professores




PT Alesp

O Governo do Estado de São Paulo deixou de investir metade da verba prevista para formação dos professores em 2009. Um levantamento realizado pela Bancada do PT na Assembleia no Sistema de Gerenciamento de Execução Orçamentária - SIGEO -, órgão estatal, revela que dos R$ 90 milhões de reais previstos para a formação continuada dos docentes, no ano passado, foram gastos apenas R$ 44 milhões.


São programas essenciais como o aperfeiçoamento de educadores dos ensinos fundamental e médio e a Rede do Saber que deixaram de receber parte significativa dos valores orçados. O maior corte foi para a formação de professores do ensino médio, uma atribuição do governo estadual, que teve redução de 45,03% de investimentos em relação à verba prevista.

O levantamento revela mais uma omissão do Governo Estadual em relação à educação pública. Assunto nos principais jornais do País nos últimos dias, o desempenho dos professores no processo de seleção de temporários para mais de 5 mil escolas, cujo resultado foi divulgado semana passada, foi massacrado pela mídia.

O exame, criado para avaliar o domínio do conteúdo pedagógico, é um retrato da ‘economia' do governo quando o assunto é a Educação Pública e seus profissionais.

Com baixos salários, sem um plano de carreira adequado que garanta, por exemplo, formação continuada, tempo para preparar aulas e ainda enfrentando diariamente problemas como violência escolar e falta de bibliotecas e computadores, uma grande parcela dos professores revelou-se defasada em relação ao conhecimento de suas disciplinas e práticas didáticas.

Qualquer empresa que mantivesse a política de treinamento e qualificação de pessoal adotada pela Secretaria da Educação de São Paulo já teria ido à falência. No governo há 16 anos, o PSDB reduziu o salário do Magistério aos níveis mais baixos da história, não investiu adequadamente na formação dos profissionais e deixou que a violência invadisse o ambiente escolar, o que resultou em episódios também inéditos, como rebeliões e tráfico de drogas até em escolas consideradas padrão.

Provinha para reajuste está na mira da Justiça

Amanhã, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo começa mais uma etapa desta política devastadora contra a educação. Os professores da rede pública terão que disputar reajuste salarial em uma prova. Dos 220 mil profissionais da Educação, aproximadamente 140 mil se inscreveram para tentar obter o que têm direito, garantido inclusive pela lei da data-base do funcionalismo.

O detalhe mais impressionante é que, independente do desempenho, apenas uma parcela deverá ter direito a aumento de salário, já que o Programa de Promoção por Mérito, criado pelo Governo Serra e aprovado, em outubro de 2009, pela sua base de apoio na Assembleia Legislativa, exclui os aposentados do Magistério e limita até as inscrições para o exame através de critérios que nem todos que estão em atividade ‘alcançam'.

A Bancada do PT e demais parlamentares de oposição votaram contra o Programa, que agora é contestado judicialmente, por ferir a isonomia de classe, por duas entidades que representam o Magistério, a Apeoesp e o CPP.

Fonte: Deputado Estadual Hamilton Pereira (PT)-SP

Postado por Lucio Costa (Co-editor do TERRA BRASILIS)

Gostaria que me escolhessem sucessora de Lula', diz Dilma

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Gostaria que me escolhessem sucessora de Lula', diz Dilma

Em lançamento de gasoduto, ministra dedicou a maior parte de seu discurso a temas da campanha presidencial
Clarissa Oliveira, enviada especial
Estadão
JACUTINGA, MG - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata a do PT à Presidência, deixou claro nesta sexta-feira, 29, que está cada vez mais próxima de assumir, publicamente, a intenção de disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro. Questionada se já se considera a sucessora, Dilma respondeu: "Eu acho que o presidente tem de ter um sucessor à altura do governo dele. Eu gostaria muito que me escolhessem como essa sucessora. Não sou hoje."
A afirmação foi feita logo após ter inaugurado o Gasoduto Paulínia-Jacutinga, em Jacutinga, no extremo sul de Minas Gerais, em cerimônia da Petrobras. Ela praticamente o assunto energia, preferindo dedicar quase a totalidade do seu discurso à promoção de temas que serão parte da campanha presidencial.
Dilma conseguiu encaixar até mesmo o assunto das creches e das enchentes na fala, reservando também espaço à nova etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apelidado de PAC 2. "Nós vamos dar um salto com o PAC 2", disse, adiantando o tom que deverá dar aos comícios a partir da segunda metade do ano.
A chefe da Casa Civil não perdeu a chance de afagar prefeitos mineiros presentes, prometendo a liberação de recursos do PAC 2 para obras de drenagem, minimizando, assim, o risco de alagamentos. "Que existe chuva, existe. Mas a gente não tem de se conformar." Dilma caprichou no tom social. Ao comentar que o Brasil tem chances de se transformar na quinta maior economia do mundo, a chefe da Casa Civil emendou: "O que nos interessa é transformar o povo em quinta potência."
Lula
Sem a companhia de Lula, que está em repouso após uma crise de hipertensão, Dilma tranquilizou os presentes. "O presidente não é uma pessoa doente", afirmou. A ministra da Casa Civil brincou, dizendo que, diferentemente do presidente, não pode se dar ao luxo de não fazer caminhadas diárias para prevenir eventuais picos de pressão.
"O presidente pode ficar sem caminhar, fazendo essa agenda que faz, e a pressão dele é 11 por 7." Dilma disse ter aconselhado Lula a diminuir um pouco o ritmo e evitar emendar uma semana na outra, com a agenda muito intensa.

Inundações em São Paulo: o “Titanic” José Serra


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Em 1907, alguns magnatas britânicos decidiram construir os três maiores navios do mundo. Um deles foi o Titanic. Era então o mais moderno, seguro e luxuoso transatlântico do mundo. Cinco anos depois, em 9 de abril de 1912, o Titanic zarpou para sua viagem inaugural. Durou só cindo dias: o navio colidiu com um iceberg, naufragou e mais da metade dos seus 3.000 passageiros morreram.

A história está repleta de exemplos que lembram a saga do Titanic: algo esplêndido e tido como imbatível, mas que acaba derrotado por motivo aparentemente banal.

Coisa semelhante ocorre, hoje, na política brasileira. A iminente candidatura do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), à presidência da República, era tida até poucos meses atrás como fortíssima. Ele é apresentado pela oposição de direita e por parte da mídia burguesa como administrador competente, sério, ilustrado, bom de voto... e os números das pesquisas davam alguma sustentação para este discurso.

Davam. Agora o quadro começa a mudar. Há uma pesquisa recente do Vox Populi que pode indicar o oposto: a erosão da vantagem do tucano paulista. Até agora, só foram divulgados os dados parciais do Rio de Janeiro e de Pernambuco. No Rio, Serra (27%) está empatado com a candidata do PT, Dilma Rousseff (26%). Em Pernambuco, ele tem 23%, contra os 45% de Dilma. Segundo o jornal O Globo da quarta-feira (27), o presidente do DEM, Rodrigo Maia, passou recibo: ao ser informado sobre estes números, teria dito: “Isso é um pesadelo. Deus me livre”.

Dizem que nossos sonhos e pesadelos estão sempre relacionados a algo que nos aconteceu recentemente. Se for isso mesmo, o pesadelo que atormenta a oposição tem motivo. É só listar os últimos acontecimentos da cena política brasileira. Não há quase nenhuma notícia ruim para o governo: Lula continua muito popular, a economia vai bem, os empregos aumentaram, o salário mínimo aumentou, os programas sociais foram consolidados, nossa imagem no exterior é muito positiva e até mesmo a polêmica sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos serviu para mostrar que dentro do governo há muita gente disposta a comprar esta briga com a direita raivosa...

Enquanto isso, sobram constrangimentos para a oposição. Entre eles o mensalão do DEM no Distrito Federal, a entrevista do senador tucano Sérgio Guerra (PE) pregando o fim do PAC, a iminente derrota da ala serrista do PMDB na disputa interna para decidir pelo apoio a Dilma; a desistência de Aécio Neves da disputa presidencial, que saiu da briga querendo distância de Serra. E, por fim, as chuvas em São Paulo, que causaram grandes problemas e provocaram, até agora, 65 mortes no estado.

Entre estes episódios, as enchentes paulistas têm potencial para causar grandes estragos para a candidatura Serra. A forma tímida, praticamente omissa, com a qual ele e seu pupilo, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), lidam com o problema das enchentes revelou a inaptidão com que o tucanato paulista conduz uma administração tacanha, despreparada para lidar com situações de crise e insensível aos problemas que atingem os mais pobres.

As tormentas paulistas nos remetem mais uma vez ao exemplo do Titanic que desapareceu nas profundezas do Atlântico Norte. A pesquisa Vox Populi ainda não foi divulgada na íntegra. Quando isso acontecer, poderá dar uma dimensão mais precisa sobre os reais estragos que ela causou no casco da candidatura tucana.

Seja como for, muita água ainda rolar por baixo da disputa eleitoral até outubro. Portanto, é cedo para cantar a vitória ou a derrota de quem quer que seja. Mas com os dados disponíveis já é possível dizer que há uma grande pedra no caminho de Serra, um "iceberg" que poderá levar a candidatura da direita ao naufrágio. Um afundamento que deve muito à própria soberba, arrogância e desprezo do tucanato pelos dramas reais da parcela mais pobre da população.Editorial Vermelho.

Deu no Expresso Portugal

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Deu no Expresso Portugal

Haiti: Militares brasileiros garantem segurança e alimentos

Port-au-Prince, 29 Jan (Lusa) - Fazem patrulhas a pé nas zonas mais violentas de Port-au-Prince. Os militares brasileiros circulam nos bairros de noite para dar alimentos e água. Ali cada distribuição humanitária é tratada como uma operação militar, "senão morre gente".

Chegaram em 2004 e foi preciso um ano e meio para preparar o terreno para que pudessem andar nas ruelas de Citie Solei, Citie Militare e Bel Air. Aos militares brasileiros coube a tarefa de pacificar as zonas mais pobres e perigosas da capital do Haiti, no âmbito da acção das Nações Unidas para a manutenção de paz no Haiti (MINUSTAH).

"Já não vemos gente armada e dando tiros na rua como acontecia quando aqui chegámos", contou à Lusa o Coronel Alan Santos, reconhecendo que parte do trabalho realizado nos últimos seis anos se perdeu com o terramoto.

LULA: O BRASIL PROVOU QUE MELHOR POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO É O COMBATE À POBREZA

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LULA: O BRASIL PROVOU QUE MELHOR POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO É O COMBATE À POBREZA




O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) representou nesta sexta-feira (29)o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Amorim recebeu no lugar de Lula a distinção de Estadista Global e leu o discurso do presidente brasileiro.

Na mensagem, o presidente brasileiro tratou da necessidade de mudanças na economia global, para evitar novas crises, e de esforços mais fortes pela preservação do meio ambiente. O discurso também descreveu os avanços obtidos pelo Brasil nos últimos anos, que permitiram uma recuperação rápida em meio à turbulência global, na avaliação do presidente.

"O Brasil provou aos céticos que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza." Ele avalia que o olhar para o Brasil hoje é muito diferente do que há sete anos, quando esteve pela primeira vez em Davos, logo que chegou ao poder. Havia dúvida sobre o operário sem diploma universitário, vindo da esquerda sindical. No discurso de 2003, Lula frisou que era necessário construir uma nova ordem econômica internacional. "Sete anos depois posso olhar nos olhos de cada um de vocês e do meu povo e dizer que o Brasil fez a sua parte", diz a mensagem lida por Amorim. "Ainda precisamos avançar muito, mas ninguém pode negar que o Brasil melhorou."

Ele lembrou que 20 milhões de pessoas saíram do estágio de pobreza absoluta, enquanto o País reduziu o endividamento externo e se tornou credor do FMI. Para Lula, o Brasil caminha para se tornar a quinta economia mundial. O discurso também trouxe críticas ao capitalismo financeiro e a defesa do papel do Estado na economia. O presidente avalia que o principal fator que ajudou o Brasil no combate à crise foi o modelo econômico de incentivo ao crédito e ao consumo e de redução de impostos, reforçado durante a turbulência. Lula, conforme as palavras lidas por Amorim, pediu uma mudança profunda na ordem econômica, de forma a privilegiar a produção e não a especulação.

Segundo ele, os governos devem recuperar o seu papel original, que é o papel de governar. "É hora de reinventar o mundo e suas instituições." O presidente brasileiro também mandou uma mensagem de frustração com o cenário mundial. "Os desafios do mundo são maiores que os enfrentados pelo Brasil. O mundo precisa de mudanças mais profundas e complexas."

Segundo ele, Copenhague foi um exemplo, já que a humanidade perdeu uma oportunidade de avançar na preservação ao meio ambiente. "Espero que cheguemos com espíritos desarmados (na próxima reunião) no México".

O prêmio "Estadista Global", concedido pela primeira vez pelo Fórum Econômico Mundial, foi entregue pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan ao ministro Amorim, que representou Lula. A cerimônia foi encerrada há instantes.

Leia abaixo a íntegra do discurso:


"Minhas senhoras e meus senhores,

Em primeiro lugar, agradeço o prêmio "Estadista Global" que vocês estão me concedendo.

Nos últimos meses, tenho recebido alguns dos prêmios e títulos mais importantes da minha vida.

Com toda sinceridade, sei que não é exatamente a mim que estão premiando - mas ao Brasil e ao esforço do povo brasileiro. Isso me deixa ainda mais feliz e honrado.

Recebo este prêmio, portanto, em nome do Brasil e do povo do meu país. Este prêmio nos alegra, mas, especialmente, nos alerta para a grande responsabilidade que temos.
Ele aumenta minha responsabilidade como governante, e a responsabilidade do meu país como ator cada vez mais ativo e presente no cenário mundial.

Tenho visto, em várias publicações internacionais, que o Brasil está na moda. Permitam-me dizer que se trata de um termo simpático, porém inapropriado.
O modismo é coisa fugaz, passageira. E o Brasil quer e será ator permanente no cenário do novo mundo.

O Brasil, porém, não quer ser um destaque novo em um mundo velho. A voz brasileira quer proclamar, em alto e bom som, que é possível construir um mundo novo.

O Brasil quer ajudar a construir este novo mundo, que todos nós sabemos, não apenas é possível,mas dramaticamente necessário, como ficou claro, na recente crise financeira internacional – mesmo para os que não gostam de mudanças.

Meus senhores e minhas senhoras,

O olhar do mundo hoje, para o Brasil, é muito diferente daquele, de sete anos atrás, quando estive pela primeira vez em Davos.

Naquela época, sentíamos que o mundo nos olhava mais com dúvida do que esperança. O mundo temia pelo futuro do Brasil, porque não sabia o rumo exato que nosso país tomaria sob a liderança de um operário, sem diploma universitário, nascido politicamente no seio da esquerda sindical.

Meu olhar para o mundo, na época, era o contrário do que o mundo tinha para o Brasil. Eu acreditava, que assim como o Brasil estava mudando, o mundo também pudesse mudar.

No meu discurso de 2003, eu disse, aqui em Davos, que o Brasil iria trabalhar para reduzir as disparidades econômicas e sociais, aprofundar a democracia política, garantir as liberdades públicas e promover, ativamente, os direitos humanos.

Iria, ao mesmo tempo, lutar para acabar sua dependência das instituições internacionais de crédito e buscar uma inserção mais ativa e soberana na comunidade das nações.
Frisei, entre outras coisas, a necessidade de construção de uma nova ordem econômica internacional, mais justa e democrática.
E comentei que a construção desta nova ordem não seria apenas um ato de generosidade, mas, principalmente, uma atitude de inteligência política.

Ponderei ainda que a paz não era só um objetivo moral, mas um imperativo de racionalidade. E que não bastava apenas proclamar os valores do humanismo. Era necessário fazer com que eles prevalecessem, verdadeiramente, nas relações entre os países e os povos.

Sete anos depois, eu posso olhar nos olhos de cada um de vocês – e, mais que isso, nos olhos do meu povo – e dizer que o Brasil, mesmo com todas as dificuldades, fez a sua parte. Fez o que prometeu.

Neste período, 31 milhões de brasileiros entraram na classe média e 20 milhões saíram do estágio de pobreza absoluta. Pagamos toda nossa dívida externa e hoje, em lugar de sermos devedores, somos credores do FMI.

Nossas reservas internacionais pularam de 38 bilhões para cerca de 240 bilhões de dólares. Temos fronteiras com 10 países e não nos envolvemos em um só conflito com nossos vizinhos. Diminuímos, consideravelmente, as agressões ao meio ambiente. Temos e estamos consolidando uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, e estamos caminhando para nos tornar a quinta economia mundial.

Posso dizer, com humildade e realismo, que ainda precisamos avançar muito. Mas ninguém pode negar que o Brasil melhorou.

O fato é que Brasil não apenas venceu o desafio de crescer economicamente e incluir socialmente, como provou, aos céticos, que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza.

Historicamente, quase todos governantes brasileiros governaram apenas para um terço da população. Para eles, o resto era peso, estorvo, carga.

Falavam em arrumar a casa. Mas como é possível arrumar um país deixando dois terços de sua população fora dos benefícios do progresso e da civilização?

Alguma casa fica de pé, se o pai e a mãe relegam ao abandono os filhos mais fracos, e concentram toda atenção nos filhos mais fortes e mais bem aquinhoados pela sorte?

É claro que não. Uma casa assim será uma casa frágil, dividida pelo ressentimento e pela insegurança, onde os irmãos se vêem como inimigos e não como membros da mesma família.

Nós concluímos o contrário: que só havia sentido em governar, se fosse governar para todos. E mostramos que aquilo que, tradicionalmente, era considerado estorvo, era, na verdade, força, reserva, energia para crescer.

Incorporar os mais fracos e os mais necessitados à economia e às políticas públicas não era apenas algo moralmente correto. Era, também, politicamente indispensável e economicamente acertado. Porque só arrumam a casa, o pai e a mãe que olham para todos, não deixam que os mais fortes esbulhem os mais fracos, nem aceitam que os mais fracos conformem-se com a submissão e com a injustiça. Uma casa só é forte quando é de todos – e nela todos encontram abrigo, oportunidades e esperanças.

Por isso, apostamos na ampliação do mercado interno e no aproveitamento de todas as nossas potencialidades. Hoje, há mais Brasil para mais brasileiros. Com isso, fortalecemos a economia, ampliamos a qualidade de vida do nosso povo, reforçamos a democracia, aumentamos nossa auto-estima e amplificamos nossa voz no mundo.

Minhas senhoras e meus senhores,

O que aconteceu com o mundo nos últimos sete anos? Podemos dizer que o mundo, igual ao Brasil, também melhorou?

Não faço esta pergunta com soberba. Nem para provocar comparações vantajosas em favor do Brasil.

Faço esta pergunta com humildade, como cidadão do mundo, que tem sua parcela de responsabilidade no que sucedeu – e no que possa vir a suceder com a humanidade e com o nosso planeta.

Pergunto: podemos dizer que, nos últimos sete anos, o mundo caminhou no rumo da diminuição das desigualdades, das guerras, dos conflitos, das tragédias e da pobreza?
Podemos dizer que caminhou, mais vigorosamente, em direção a um modelo de respeito ao ser humano e ao meio ambiente?

Podemos dizer que interrompeu a marcha da insensatez, que tantas vezes parece nos encaminhar para o abismo social, para o abismo ambiental, para o abismo político e para o abismo moral?

Posso imaginar a resposta sincera que sai do coração de cada um de vocês, porque sinto a mesma perplexidade e a mesma frustração com o mundo em que vivemos.

E nós todos, sem exceção, temos uma parcela de responsabilidade nisso tudo.

Nos últimos anos, continuamos sacudidos por guerras absurdas. Continuamos destruindo o meio-ambiente. Continuamos assistindo, com compaixão hipócrita, a miséria e a morte assumirem proporções dantescas na África. Continuamos vendo, passivamente, aumentar os campos de refugiados pelo mundo afora.

E vimos, com susto e medo, mas sem que a lição tenha sido corretamente aprendida, para onde a especulação financeira pode nos levar.

Sim, porque continuam muitos dos terríveis efeitos da crise financeira internacional, e não vemos nenhum sinal, mais concreto, de que esta crise tenha servido para que repensássemos a ordem econômica mundial, seus métodos, sua pobre ética e seus processos anacrônicos.

Pergunto: quantas crises serão necessárias para mudarmos de atitude? Quantas hecatombes financeiras teremos condições de suportar até que decidamos fazer o óbvio e o mais correto?

Quantos graus de aquecimento global, quanto degelo, quanto desmatamento e desequilíbrios ecológicos serão necessários para que tomemos a firme decisão de salvar o planeta?

Meus senhores e minhas senhoras,

Vendo os efeitos pavorosos da tragédia do Haiti, também pergunto: quantos Haitis serão necessários para que deixemos de buscar remédios tardios e soluções improvisadas, ao calor do remorso?

Todos nós sabemos que a tragédia do Haiti foi causada por dois tipos de terremotos: o que sacudiu Porto Príncipe, no início deste mês, com a força de 30 bombas atômicas, e o outro, lento e silencioso, que vem corroendo suas entranhas há alguns séculos.

Para este outro terremoto, o mundo fechou os olhos e os ouvidos. Como continua de olhos e ouvidos fechados para o terremoto silencioso que destrói comunidades inteiras na África, na Ásia, na Europa Oriental e nos países mais pobres das Américas.

Será necessário que o terremoto social traga seu epicentro para as grandes metrópoles européias e norte-americanas para que possamos tomar soluções mais definitivas?

Um antigo presidente brasileiro dizia, do alto de sua aristocrática arrogância, que a questão social era uma questão de polícia.

Será que não é isso que, de forma sutil e sofisticada, muitos países ricos dizem até hoje, quando perseguem, reprimem e discriminam os imigrantes, quando insistem num jogo em que tantos perdem e só poucos ganham?

Por que não fazermos um jogo em que todos possam ganhar, mesmo que em quantidades diversas, mas que ninguém perca no essencial?

O que existe de impossível nisso? Por que não caminharmos nessa direção, de forma consciente e deliberada e não empurrados por crises, por guerras e por tragédias? Será que a humanidade só pode aprender pelo caminho do sofrimento e do rugir de forças descontroladas?

Outro mundo e outro caminho são possíveis. Basta que queiramos. E precisamos fazer isso enquanto é tempo.

Meus senhores e minhas senhoras,

Gostaria de repetir que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. Esta também é uma das melhores receitas para a paz. E aprendemos, no ano passado, que é também um poderoso escudo contra crise.

Esta lição que o Brasil aprendeu, vale para qualquer parte do mundo, rica ou pobre.

Isso significa ampliar oportunidades, aumentar a produtividade, ampliar mercado e fortalecer a economia. Isso significa mudar as mentalidades e as relações. Isso significa criar fábricas de emprego e de cidadania.

Só fomos bem sucedidos nessas tarefas porque recuperamos o papel do Estado como indutor do desenvolvimento e não nos deixamos aprisionar em armadilhas teóricas – ou políticas – equivocadas sobre o verdadeiro papel do estado.

Nos últimos sete anos, o Brasil criou quase 12 milhões de empregos formais. Em 2009, quando a maioria dos países viu diminuir os postos de trabalhos, tivemos um saldo positivo de cerca de um milhão de novos empregos.

O Brasil foi um dos últimos países a entrar na crise e um dos primeiros a sair. Por que? Porque tínhamos reorganizado a economia com fundamentos sólidos, com base no crescimento, na estabilidade, na produtividade, num sistema financeiro saudável, no acesso ao crédito e na inclusão social.
E quando os efeitos da crise começaram a nos alcançar, reforçamos, sem titubear, os fundamentos do nosso modelo e demos ênfase à ampliação do crédito, à redução de impostos e ao estímulo do consumo.

Na crise ficou provado, mais uma vez, que são os pequenos que estão construindo a economia de gigante do Brasil.

Este talvez seja o principal motivo do sucesso do Brasil: acreditar e apoiar o povo, os mais fracos e os pequenos. Na verdade, não estamos inventando a roda. Foi com esta força motriz que Roosevelt recuperou a economia americana depois da grande crise de 1929. E foi com ela que o Brasil venceu preventivamente a última crise internacional.

Mas, nos últimos sete anos, nunca agimos de forma improvisada. A gente sabia para onde queria caminhar. Organizamos a economia sem bravatas e sem sustos, mas com um foco muito claro: crescer com estabilidade e com inclusão.

Implantamos o maior programa de transferência de renda do mundo, o Bolsa Família, que hoje beneficia mais de 12 milhões de famílias. E lançamos, ao mesmo tempo, o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, maior conjunto de obras simultâneas nas áreas de infra-estrutura e logística da história do país, no qual já foram investidos 213 bilhões de dólares e que alcançará, no final do ano de 2010, um montante de 343 bilhões.

Volto ao ponto central: estivemos sempre atentos às politicas macro-econômicas, mas jamais nos limitamos às grandes linhas. Tivemos a obsessão de destravar a máquina da economia, sempre olhando para os mais necessitados, aumentando o poder de compra e o acesso ao crédito da maioria dos brasileiros.

Criamos, por exemplo, grandes programas de infra-estrutura social voltados exclusivamente para as camadas mais pobres. É o caso do programa Luz para Todos, que levou energia elétrica, no campo, para 12 milhões de pessoas e se mostrou um grande propulsor de bem estar e um forte ativador da economia.

Por exemplo: para levar energia elétrica a 2 milhões e 200 mil residências rurais, utilizamos 906 mil quilômetros de cabo, o suficiente para dar 21 voltas em torno do planeta Terra. Em contrapartida, estas famílias que passaram a ter energia elétrica em suas casas, compraram 1,5 milhão de televisores, 1,4 milhão de geladeiras e quantidades enormes de outros equipamentos.

As diversas linhas de microcrédito que criamos, seja para a produção, seja para o consumo, tiveram igualmente grande efeito multiplicador. E ensinaram aos capitalistas brasileiros que não existe capitalismo sem crédito.

Para que vocês tenham uma idéia, apenas com a modalidade de "crédito consignado", que tem como garantia o contracheque dos trabalhadores e aposentados, chegamos a fazer girar na economia mais 100 bilhões de reais por mês. As pessoas tomam empréstimos de 50 dólares, 80 dólares para comprar roupas, material escolar, etc, e isto ajuda ativar profundamente a economia.

Minhas senhoras e meus senhores,

Os desafios enfrentados, agora, pelo mundo são muito maiores do que os enfrentados pelo Brasil.

Com mudanças de prioridades e rearranjos de modelos, o governo brasileiro está conseguindo impor um novo ritmo de desenvolvimento ao nosso país.

O mundo, porém, necessita de mudanças mais profundas e mais complexas. E elas ficarão ainda mais difíceis quanto mais tempo deixarmos passar e quanto mais oportunidades jogarmos fora.

O encontro do clima, em Copenhague, é um exemplo disso. Ali a humanidade perdeu uma grande oportunidade de avançar, com rapidez, em defesa do meio-ambiente.

Por isso cobramos que cheguemos com o espírito desarmado, no próximo encontro, no México, e que encontremos saídas concretas para o grave problema do aquecimento global.

A crise financeira também mostrou que é preciso uma mudança profunda na ordem econômica, que privilegie a produção e não a especulação.

Um modelo, como todos sabem, onde o sistema financeiro esteja a serviço do setor produtivo e onde haja regulações claras para evitar riscos absurdos e excessivos.

Mas tudo isso são sintomas de uma crise mais profunda, e da necessidade de o mundo encontrar um novo caminho, livre dos velhos modelos e das velhas ideologias.

É hora de re-inventarmos o mundo e suas instituições. Por que ficarmos atrelados a modelos gestados em tempos e realidades tão diversas das que vivemos? O mundo tem que recuperar sua capacidade de criar e de sonhar.

Não podemos retardar soluções que apontam para uma melhor governança mundial, onde governos e nações trabalhem em favor de toda a humanidade.

Precisamos de um novo papel para os governos. E digo que, paradoxalmente, este novo papel é o mais antigo deles: é a recuperação do papel de governar.

Nós fomos eleitos para governar e temos que governar. Mas temos que governar com criatividade e justiça. E fazer isso já, antes que seja tarde.

Não sou apocalíptico, nem estou anunciando o fim do mundo. Estou lançando um brado de otimismo. E dizendo que, mais que nunca, temos nossos destinos em nossas mãos.

E toda vez que mãos humanas misturam sonho, criatividade, amor, coragem e justiça elas conseguem realizar a tarefa divina de construir um novo mundo e uma nova humanidade.

Muito obrigado."

Fonte: PT, com agências