terça-feira, 3 de agosto de 2010

Serra defende os empresários. Os empresários não querem saber dele

    Publicado em 03/08/2010

Na foto, a Holanda empata e faz 1 a 1

Nos Estados Unidos, onde a grana na eleição rola menos solta do que aqui, um dos termômetros da qualidade de um candidato é descobrir quanto ele levantou para a campanha.

Bush, o filho, levantou muito mais dinheiro que os democratas Al Gore e John Kerry.

Obama, com a ajuda da internet, levantou mais dinheiro do que McCain.

Clinton ganhou – com menos de 50% dos votos e muito apertado -, porque recebeu muito dinheiro dos bancos que queriam – como conseguiram – a desregulamentação do sistema financeiro.

Clinton ganhou a eleição duas vezes, com o Citibank ao lado dele, e os dois quebraram: os Estados Unidos e o Citibank.

Aqui, a Folha (*) na primeira página, mostra um quadro desalentador para o jenio.

A Dilma e a Marina levantaram mais dinheiro do que o jenio.

O candidato conservador, o candidato do neoliberalismo Iluminado (clique aqui para ler “FHC odeia Lula e se pendura no pescoço do Serra”), o candidato natural dos empresários – que nunca faltaram ao Farol de Alexandria – está na lanterninha.

Como diria o Galvão, depois que a Holanda empatou: a coisa já esteve melhor para o jenio.

O Gonzalez e o Woile deviam começar a pedir o dinheiro adiantado.

Vai faltar dinheiro para os marqueteiros do Serra.

Depois, ele some, vai estudar em Cornell, e o Gonzalez e o Woile vão ter que bater na porta do Instituto Fernando Henrique Cardoso.

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

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