23/08/2010
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Talvez por já ter se dado conta da derrota iminente, a oposição brasileira está travando outra luta, desta vez, no Legislativo.
Correndo silenciosamente por fora, a base da oposição espera eleger senadores o suficiente para continuar a colocar pedras no caminho do governo.
É de se compreender o posicionamento demo-tucano. A única frente que lhes resta, provavelmente, será o Senado Federal. Sem ele, tendem ao desaparecimento.
Algumas lideranças da direita – que preferem não assumir ter jogado a toalha – andam espalhando boatos que Dilma Rousseff, uma vez eleita Presidenta, com maioria (folgada) na Câmara e um Senado controlado, se tornaria um Chavez de saias. Sussuram a Venezualização
do Brasil.
Puro terrorismo.
Mas faz sentido esta pregação, sobretudo em se tratando de arrecadação de fundos para a campanha. Hoje, o PT consegue duas vezes mais recursos que o PSDB/DEM, e tende a crescer ainda mais a diferença. A contribuição é diretamente proporcional ao desempenho nas pesquisas.
Lançar dúvidas na cabeça do empresariado, que é quem financia o jogo, pode trazer beneficios e, em última instância, sobrevida politica à direita. O que se vê na midia – sempre a velha midia – é a amplificação do medo que demo-tucanos tratam de disseminar.
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