quarta-feira, 29 de julho de 2009

LULA PROMETE,LULA FAZ,LULA TEM CRIATIVIDADE E ENQUANTO ISSO,OS ANALISTAS FICAM ANALISANDO O QUÊ ELES NÃO TÊM COMPETÊNCIA PARA REALIZAR


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Saraiva

LULA PROMETE,LULA FAZ,LULA TEM CRIATIVIDADE E ENQUANTO ISSO,OS ANALISTAS FICAM ANALISANDO O QUÊ ELES NÃO TÊM COMPETÊNCIA PARA REALIZAR
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A estrela do crédito.
Volume de financiamentos para a compra da casa própria cresce 40,9% em 12 meses, fecha junho em R$ 74,1 bi e supera em duas vezes as outras operações.Vicente Nunes
Os financiamentos da casa própria estão crescendo a um velocidade duas vezes maior do que a média das demais operações de crédito. “Nunca o momento foi tão favorável para a compra de imóveis”, disse o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. “Com a estabilidade da economia, é possível planejar financiamentos a prazos mais longos e a juros mais baixos”, acrescentou. Foi essa equação, segundo ele, que levou o saldo dos empréstimos para a casa própria a fechar junho em R$ 74,1 bilhões, com aumento de 40,9% em 12 meses. No mesmo período, o crédito total avançou 19,7%. “Em junho, especificamente, o financiamento habitacional cresceu 3,5% e o crédito como um todo, 1,3%”, afirmou. Na avaliação de Altamir, a tendência é de que o financiamento imobiliário passe a comandar a retomada do crédito à pessoa física. “O prazo médio de pagamento dos contratos está cada vez maior. No mês passado, atingiu 2.959 dias, o mais extenso da série iniciada em junho de 2000” ressaltou. Quanto maior o prazo, menor é a prestação, permitindo que as famílias possam encaixar as dívidas em seus orçamentos. “Até recentemente, não havia muito como planejar a compra de imóveis, pois a instabilidade era grande”, disse o economista do BC. Para ele, nem mesmo a crise mundial mudou os bons ventos que estão soprando no mercado, já que o nível de emprego se manteve quase intacto e a renda dos trabalhadores continuou crescendo. Apesar da maior presença dos bancos privados no mercado imobiliário, são os bancos públicos os principais responsáveis pelo aumento na oferta de crédito. “Do saldo de R$ 74,1 bilhões, R$ 70,2 bilhões foram bancados com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e da caderneta de poupança”, destacou. A Caixa Econômica Federal, especificamente, destinou R$ 17,4 bilhões para a casa própria nos primeiros seis meses deste ano, quantia 98% maior do que o total liberado no mesmo período de 2008 (R$ 8,8 bilhões). “Mesmo com todo o crescimento, o financiamento imobiliário ainda representa pouco do crédito total (apenas 5,79%)”, destacou Altamir. Estoque em baixa Com o crédito jorrando, as empresas estão retomando os lançamentos de empreendimentos imobiliários. “Nós, como todo o mercado, suspendemos nossos projetos no fim do ano passado, auge da crise. Pouco tempo depois, no entanto, percebemos que o impacto da crise seria menor do que o imaginado e retomamos rapidamente os negócios”, contou o diretor nacional de negócios da João Fortes Engenharia, Luiz Henrique Rimes. Segundo ele, a retomada da venda de imóveis foi tão forte que os três lançamentos feitos nos primeiros meses deste ano estão praticamente vendidos e outros quatros empreendimentos, avaliados em R$ 450 milhões, estão prontos para ser ofertados. “Vimos que a retração das empresas foi mais drástica do que o recuo dos consumidores. Isso fez com que o estoque de imóveis que havia antes da crise diminuísse bastante”, acrescentou. Para Júlio Pina, vice-presidente da Brasil Brokers, maior intermediadora de imóveis do país, se houve crise no mercado de imóveis, ela foi rápida e pouco profunda. “Existe uma confluência muito positiva para o mercado, que combina queda dos juros, abundância de crédito e confiança dos consumidores”, assinalou. “Fizemos, recentemente, dois lançamentos em São Paulo com imóveis avaliados em R$ 1,5 milhão cada. Em um fim de semana, vendemos mais de 70% dos empreendimentos”, afirmou. “Em Goiânia, vendemos, em questão de horas, mais de 400 lotes de padrão econômico. Em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, um prédio foi arrematado em dois dias”, emendou. Essas vendas, ressaltou Pina, fizeram com que a Brasil Brokers registrasse, em maio, o melhor mês de sua história. “A demanda está tão forte, que estamos recontratando quase todos os corretores demitidos no fim do ano passado. Antes do estouro da crise, tínhamos 9 mil corretores. Ficamos com 7,5 mil e, agora, nosso quadro voltou para 8,5 mil profissionais”, destacou.
O número
R$ 70,2 bilhões
Saldo de financiamentos habitacionais bancados com dinheiro do FGTS.
Âncora dos empréstimos.
Os bancos públicos responderam por 93% do aumento de R$ 16,9 bilhões no estoque de crédito em junho, respondendo, com eficiência, à determinação do governo de não deixar faltar recursos para as empresas e os consumidores. Tamanha disposição, segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, fez com que essas instituições ampliassem para 38,6% a participação no mercado ante junho de 2008, quando estava 34,5%. No mesmo período, os bancos privados nacionais encolheram de 44,1% para 41,6% a presença no crédito total e os estrangeiros, de 21,4% para 19,8%. Altamir acredita, porém, que, com a economia retomando o crescimento, a expansão do crédito será mais disseminada. E melhor, com queda das taxas de juros. “Há um bom espaço para que o custo dos empréstimos diminua”, afirmou. No mês passado, com exceção dos cartões de crédito, que aumentaram os encargos para até 600% ao ano, todas as operações voltadas às pessoas físicas ficaram um pouco mais baratas. A taxa média recuou para 45,6% ao ano, o menor patamar desde dezembro de 2007. No cheque especial, a taxa baixou para 167% ao ano. E, nos financiamentos de veículos, para 26,9% ao ano. Esse movimento de queda foi possível, principalmente, por causa da diminuição do spread, diferença entre o que os bancos pagam aos investidores e o quanto cobram dos devedores. “Para as pessoas físicas, o spread caiu 1,7 ponto percentual em junho”, disse Altamir. “Foi um reflexo da estabilidade da inadimplência, que se manteve em 8,6%”, acrescentou. No caso das empresas, o spread retroagiu 0,4 ponto, a despeito de o calote ter aumentado de 3,2% para 3,4% de maio para junho. (VN)
Postado por APOSENTADO INVOCADO 1 às Quarta-feira, Julho 29, 2009 0 comentários Links para esta postagem

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