domingo, 11 de janeiro de 2009

NOVO NOCAUTE DA MÍDIA GOLPISTA O GLOBO.



Mais uma matéria copiada do Blog DESABAFO BRASIL, do Amigo Daniel Pearl, que está em Minhas Últimas Notícias e em Meus Favoritos.


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Saraiva

NOVO NOCAUTE DA MÍDIA GOLPISTA
O GLOBO - RIO - Em entrevista concedida à revista Piauí, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre mensalão, a condenação do banqueiro Daniel Dantas e sucessão presidencial. Segundo ele, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, "tem condições de ganhar as eleições" no ano que vem. O presidente também abordou sua relação com a imprensa. Indagado se assiste televisão e lê jornal, afirmou que não tem tempo de ver TV "porque chega muito tarde em casa", e não lê os jornais pela manhã porque não gosta. A entrevista, realizada no dia 18 de dezembro no Palácio do Planalto, foi publicada na edição nº 28 da revista, que está nas bancas. (Leia a íntegra da entrevista).
- Eu tenho problema de azia. Eu me cuido profundamente, para não perder o humor logo cedo - disse. O presidente destacou o "papel nobre" exercido pela imprensa que é, segundo ele, "a sustentação da democracia, que é a informação". - A partir da informação, muita coisa acontece no mundo: cai governo, entra governo, cai general, entra general. Agora, quando você transforma essa informação em um instrumento político e começa a fazer ilações sobre isso, eu acho que a nobreza diminui, e aí entra a politicagem, a má-fé - afirmou. - Eu falo que só cheguei à Presidência da República por causa da liberdade de imprensa. Distorcido ou não, bem ou não, o fato concreto é que como eu acredito na capacidade de discernimento do povo brasileiro - e do povo de qualquer mundo - as coisas acontecem independentemente da má vontade desse ou daquele órgão, desse ou daquele jornalista - completou. Questionado sobre a fundação da TV pública, Lula afirmou que assiste muito pouco porque ela não foi feita para ele, mas para a sociedade, e defendeu a emissora do governo federal.- Nós estamos numa fase de comprar equipamentos ainda, de montar. Eu penso que até o final do mandato ela vai estar mais ou menos pronta e aí acaba aquela bobagem de dizerem que foi feita uma televisão para o Lula. A primeira orientação que eu dei ao companheiro Franklin foi a seguinte: se a televisão for puxa-saco do governo, ela será chata; se ela for só oposição, ela será chata. Encontrar esse ponto de equilíbrio é como a chuva. A chuva, quando chove demais, os agricultores sofrem; quando chove de menos, os agricultores sofrem. Ela tem a quantidade certa. Então, o que eu quero é isso, é que a TV Pública seja o equilíbrio da maturidade da informação no Brasil, nem ser chapa-branca, mas também não ser chapa-marron - disse.Lula não se sente solitário no fim de semana, em casa: - Não, não... Meu caro, ficar o final de semana sem discutir problema e sem discutir economia, sem discutir política, é uma terapia que eu acho que todo político precisaria aprender a fazer. É assim, eu acho que o exercício da presidência ele é tão importante, é um cargo tão nobre em uma República, que nós precisamos aprender o momento de fazer as coisas, aprender o momento de falar, aprender o momento de ficar quieto, sabe, eu estou no aprendizado. Lamentavelmente, faltam só dois anos para terminar o mandato.Perguntado sobre o mensalão, Lula disse que a palavra final está com a Justiça: - Quer dizer, no caso do mensalão, eu espero que a Justiça desvende esse mistério. Porque devem ter tantos milhões de páginas ali. Então veja: o grosso...eu fico olhando a cassação do Zé Dirceu. A dele próprio. O acusador é cassado porque não provou a acusação e, ainda assim, o Zé Dirceu é cassado. Quer dizer, eu não sei, juridicamente, qual o fundamento disso. Mas a impressão que eu tenho é de que foi uma cassação eminentemente política. Eu não acho que isso seja bom para o país, judicializar a política. Eu acho isso muito ruim, isso não é bom. Eu acho que seria melhor que o Congresso resolvesse os seus problemas sem ideologia, ou seja, as discussões serem mais profundas para que a gente não banalize a atividade política, que está muito desacreditada.Lula também respondeu sobre as denúncias contra o banqueiro Daniel Dantas: - Daniel Dantas, você tem uma investigação. Essa investigação está desde 2003, 2004, se não me falha a memória. Desde 2004. Isso é um processo. Vai indo, vai indo, vai indo. Qual é o papel do governo? É apenas criar as condições para que a investigação seja feita. Na hora em que ela for feita, quem estiver dentro que pague o preço. Ou quem estiver dentro e for inocente, que seja inocentado.Ao discorrer sobre os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Lula foi indagado porque falava em "sucessão" e não em "sucessora", referência à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff: - Eu falei sucessão porque eu estou pensando ainda na minha sucessão. Na verdade, é isso, eu acho que a Dilma tem todas as condições. Obviamente, o PT tem que discutir isso... - A Dilma tem todas as condições de ter uma qualificada disputa com quem quer que seja, e tem condições de ganhar as eleições. Vamos ver se... o debate, precisa construir aliança política, que é difícil, precisa conversar com todos os companheiros, de todos os partidos.Lula lembrou do modo como conheceu Dilma: - É engraçado. O negócio da Dilma comigo é muito engraçado. Eu tinha... Eu sempre tive assessoria para o setor energético, e mais ou menos em junho... eu sabia que a Dilma era secretária do Olívio Dutra, mas não tinha muito contato, até porque ela era do PDT. Aí o meu grupo que cuidava de energia, quem cuidava era o Pinguelli. Então, a gente tinha a cada ano, três, quatro reuniões com vários engenheiros do setor energético, e já próximo de 2002, aparece uma companheira com um computadorzinho na mão lá. Começamos a discutir, começamos a discutir, e eu percebi que ela tinha um diferencial dos demais que estavam ali porque ela vinha com a praticidade do exercício da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul. Aí eu fiquei pensando: eu acho que já encontrei a minha ministra aqui. No primeiro contato que houve, houve uma certa negociação com o PMDB para o Ministério de Minas e Energia e eu disse: para esse lugar aqui vai a companheira Dilma. Foi assim, foi uma coisa muito rápida. Ela se sobressaiu em uma reunião que tinha 15 pessoas.Ouça a entrevista exclusiva do presidente Lula cedida à Revista Piauí: Ouça a entrevista
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Postado por DANIEL PEARL às Sábado, Janeiro 10, 2009 0 comentários Links para esta postagem

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