sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

É melhor a AL não se iludir com Obama.


Notícia copiada do Blog Brasil! Brasil!, do Nogueira Jr., que está em Minhas Últimas Notícias e em Meus Favoritos.

Acessem este Blog.

Obrigado.

Saraiva

remplaza_fecha('16 Janeiro 2009');
16
Jan
2009
“Duas palavras, onze letras: Barack Obama. O nome tem musicalidade, é exótico e sua sonoridade remete às terras africanas. E se tivesse cor, sem dúvida seria o preto. Audaz, elegante e desconhecido.
A chegada deste homem à Presidência dos Estados Unidos provocou também o surgimento das ilusões. Com Obama, se pensa que tudo pode mudar. Um democrata liberal na Casa Branca, acredita-se, não pode trazer mais do que boas notícias aos países da região.
Mas isso não acontecerá. E não porque Obama não o queira, e sim porque a América Latina não figura em quase nenhuma das prioridades de um novo governo que tem dezenas de emergências pela frente.
Moisés Naim, o ex-ministro venezuelano que hoje é diretor-geral da Foreign Policy, uma das revistas mais influentes no planeta sobre os novos assuntos da agenda internacional, tem isso muito claro: “Diante da lista de ameaças que os Estados Unidos enfrentam não há como a América Latina atrair a atenção do novo governo”, reflete com Terra Magazine este doutor pelo Massachussets Institute of Technology.
Naim é autor de vários livros sobre economia política, globalização, reformas econômicas, entre outros temas; além disso, seus textos aparecem em jornais como o The Washington Post e, atualmente, publica uma coluna semanal no El País da Espanha.
E dado ao que poderia se considerar um realismo cru de quem foi diretor-executivo do Banco Mundial e assessor da presidência do mesmo, Naim faz duas apostas: Obama modificará substancialmente a política de embargo econômico de Cuba e buscará uma aproximação acentuada com o Brasil.
A chegada de Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos é uma boa notícia para os países da América Latina?
Sim, é, em geral, porque abrirá uma nova etapa de diálogo e possibilidades que não existiram com o presidente Bush. No entanto, não se pode esquecer que a América Latina tem restrições estruturais com relação à sua capacidade de ter presença na mente daqueles que tomam decisões em Washington.
Podemos esperar muito ou não há nada que esperar?
Depende. O novo presidente dos Estados Unidos tem que se sentar na Casa Branca, atender à principal crise econômica do mundo em 70 anos, tem que conduzir duas guerras, a do Iraque e a do Afeganistão; tem que lidar com um país como o Paquistão, uma potência nuclear que está a ponto de se tornar um Estado falido, com o risco de se transformar em uma potência islâmica antiamericana com bombas atômicas, que está em conflito com a Índia. Tem que enfrentar a crise no Oriente Médio, em Gaza; e tem que enfrentar uma longa lista de assuntos urgentes… Tem que enfrentar um Irã muito agressivo e com um programa nuclear que continua avançando. Então, quando se faz essa lista e logo se pergunta se tem interesse em atender a América Latina, você me dirá sim, diante dessa lista de ameaças, não se pode competir.”Ignacio Rodríguez Reyna, Terra MagazineEntrevista Completa, ::Aqui::
Enviada por: Nogueira Jr. / 02:59 0 Comentários Link

var addthis_pub = 'anfenoju';
* , ,

Nenhum comentário: