sábado, 10 de janeiro de 2009

A influência de 2009 na sucessão de 2010.


Mais uma matéria do Blog Brasil! Brasil!, do Nogueira Jr.

“As eleições esquentam mesmo no ano em que acontecem. Antes disso, são assunto mais da política e do jornalismo do que da população como um todo. Não deverá ser muito diferente em relação à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acontecerá daqui a um ano e dez meses, em outubro de 2010. Feita a ressalva óbvia, vale dizer que 2009 promete ser um ano bem importante para a definição do cenário sucessório.
Haverá movimentos decisivos que deverão ser tomados pelos postulantes à cadeira de Lula. No cenário tido como mais provável, espera-se uma eleição polarizada entre os candidatos do PSDB e do PT. Hoje, os favoritos para essas duas vagas são, respectivamente, o governador de São Paulo, José Serra, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Serra é o líder nas pesquisas sobre a sucessão. Dilma ganhou força em 2008, impondo-se ao PT como uma vontade de Lula e ponto final. No PSDB, Serra enfrenta um problema: o governador de Minas, Aécio Neves, quer mesmo ser candidato. Não está para brincadeira e não aceita ser vice do colega paulista.
Analisadas as pesquisas, Serra parece um fato consumado. Ele marcou 41 pontos percentuais no último levantamento do Datafolha, realizado no final de novembro. Mas a pesquisa não é ruim para Aécio. Entre o final de março e o final de novembro, ele deu um salto. Passou de 4% para 17% das intenções de voto. É sinal de que o mineiro, com taxa de conhecimento menor do que a de Serra, tem espaço para crescer.
Argumenta-se que o PSDB não deve cometer o erro de 2006, quando lançou o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, candidato a presidente. Alckmin tinha menos da metade da intenção de voto de Serra, que, de acordo com essa tese, deveria ser o candidato. Ora, Serra não queria ser candidato. Teve medo de enfrentar Lula, que já se recuperara do escândalo do mensalão e liderava as pesquisas. Se quisesse, Serra teria sido candidato.
Uma constatação enfraquece a tese de que lançar Aécio seria uma repetição da fracassada candidatura de Alckmin. É necessária uma obviedade: Aécio não é Alckmin. Tem mais peso político, maior representatividade. No mercado financeiro, por exemplo, tem mais admiradores do que Serra, visto como defensor de maior intervenção do Estado na economia. O mineiro tem boa penetração em amplos setores do centro político brasileiro. Enfim, é uma liderança importante e pela qual passará a sucessão.”Kennedy Alencar, Folha OnlineMatéria Completa, ::Aqui::
Enviada por: Nogueira Jr. / 16:36 0 Comentários Link

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