quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Grande Notícia:Brasil Exporta Navio Militar para a Marinha da Namíbia


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Saraiva

Navio NS Brendan Simbwaye,Produzido no Brasil e Exportado para a Namíbia
Navio de Guerra,projetado,montado e Edificado no Brasil será Exportado para a Marinha da Namíbia.Brasil dá Salto Tecnólogico e se firma como produtor de Alta Tecnológia.
Graças a Política industrial do Governo Lula,em cuja uma das vertentes foi a reativação da indústria naval Brasileira que no final da década de 1970,foi a segunda maior do Mundo,o Brasil através da Indústria Naval do Ceará(Inace).,pela primeira vez na sua história irá exportar um navio de guerra,projetado,montado e Construído no Brasil.
O navio de guerra produzido pela Inace é o primeiro construído por uma indústria privada no País a ser exportado.
A entrega do navio-patrulha NS Brendan Simbwaye pela Indústria Naval do Ceará (Inace) à Namíbia, a acontecer no próximo dia 16, já amplia as oportunidades do estaleiro cearense no mercado internacional.
Vários países, em especial africanos, demonstram interesse em encomendar embarcações ao Inace, segundo garante a superintendente da empresa, Elisa Gradvohl.O navio de guerra é o primeiro construído por uma indústria privada no País a ser exportado. Os maiores países africanos estão interessados. Na cerimônia deste navio, virão autoridades também de Angola. Além da África, também terão pessoas da Guatemala [na América Central].
Com a entrega, mais países deverão nos procurar, informa.No ano passado, o embaixador da Nigéria esteve em Fortaleza, onde fez contato com a Inace para tratar da compra de embarcações para seu país.
Na ocasião, ele sinalizou que haviam grandes oportunidades de fechar negócios.A empresária, entretanto, pondera: ´ainda não podemos competir com o Primeiro Mundo´. A superintendente espera, todavia, que, aos poucos, a Inace possa elevar a sua competitividade.
Além do Simbwaye, que possui 200 toneladas, o estaleiro ainda irá entregar mais dois navios de guerra à Marinha do Brasil. Eles terão 500 toneladas, e o primeiro tem prazo previsto para entrega em outubro de 2009, ficando o segundo para quatro meses após esta data. São embarcações de maior potencial, acreditamos que em algum tempo poderemos estar competindo com os países desenvolvidos.A Inace também irá participar de uma nova concorrência da Marinha para a compra de mais quatro navios de 500 toneladas. O procedimento está marcado para ser lançado no dia 8 do mês que vem.
O Brendan Simbwaye
O Simbwaye demorou quatro anos para ser construído, ´por opção da Namíbia´, esclarece Gradvohl. Ela explica que, no início, o governo iria oferecer um financiamento, que o país africano considerou de juros altos, e acabou demorando para tomar a sua decisão. ´O navio pode ser feito em 24 meses, só por conta do motor, que demora, sozinho, 10 meses para ser fabricado´, esclarece.Este contrato fazia parte de um acordo comercial entre o Brasil e a Namíbia do ano anterior, e estava orçado em US$ 24 milhões, prevendo ainda quatro lanchas-patrulha, com construção prevista para após a entrega do navio.A Inace já construiu outros dois navios irmãos ao Simbwaye, o ´Guanabara´ e o ´Guarujá´, entregues em 1998 e 2000, respectivamente.
Atualmente, as embarcações se encontram em Belém. Existem hoje 12 embarcações deste tipo. Além dessas duas da Marinha, há quatro fabricadas pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e mais seis alemãs, que criaram o modelo do navio.
Inace
A Inace está no mercado há cerca de 40 anos, e é a única a atuar no ramo no Estado. A indústria emprega hoje, aproximadamente, 1.300 pessoas, construindo navios militares, off shore e de lazer, no caso dos iates.Apesar de estar focada na construção de pequenas embarcações, o diretor-presidente do estaleiro, Gil Bezerra, informou ao Diário, em junho passado, que a carteira de negócios cearense poderá alcançar a marca de US$ 1 bilhão em um período de quatro a cinco anos, o que representa um dos maiores faturamentos do País no setor. Isso porque os navios aqui produzidos tem alto custo.
Postado por Espaço Democrático de Debates às 21:38 0 comentários

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